segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vídeo-aula 26: Professor autor

Primeiro lemos, interagimos com o texto da vida, refletimos e assimilamos e na sequência criamos, produzimos sendo autores.
A experiência da leitura pode questionar ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções
Quando expressamos nossas ideias, nós nos expressamos como autores, o autor tem autoridade, e o professor tem que se ver como um autor.
Um profissional da educação que não é responsável por aquilo que faz, de uma maneira quase servil, não pode ser um propiciador de autonomia.
Autoria está ligada ao exercício da liberdade.
Formar para a autonomia e para a critica requer uma postura modificada do professor. A grande beleza está em perceber-se diante da liberdade de produzir formas de trabalhar com seus alunos que modifiquem a situação até hoje existente em nossas escolas: a de submissão. A autonomia docente não se conquista sem um estilo próprio de ensinar.
“Autonomia docente não se conquista sem um estilo de ensinar.”
O professor deveria ensinar até mesmo aqueles que são autoridade sobre eles, ensinar melhores maneiras de “mandar”.
Pedro Demo fala que:
“O mínimo que se exige é que cada professor elabore com mão própria a matéria que ministra."
“Tal elaboração será uma síntese barata, se for reprodutiva, mas será criativa, se acolher tonalidade própria reconstrutiva."

O professor deve interagir na internet, respeitando a ética humana.

O Professor autor é aquele que tem ideias próprias e divulga suas ideias. Professor que cria sites, blogs são mais bem sucedidos. Ler, pensar, ser autor, se coincide com nossa existência.




Vídeo-aula 25: Professor pensador


O exercício da curiosidade, da reflexão e do diálogo com o extra mental nos leva ao momento das decisões.
Somos seres receptores que aprendem o conteúdo e, a partir dele, refletimos e assimilamos. Assim exercemos a curiosidade e a reflexão.
Quando assimila, que etimologicamente significa tornar-se semelhante, nos tornamos semelhantes ao que conhecemos, aprendemos, e então renascemos.
A curiosidade insaciável, o pensamento vivo, dialogante, inquieto, fazem parte do ser humano. O diálogo é um dos maiores instrumentos para ampliar os horizontes de forma não-linear. Assim, devemos suscitar mais curiosidade, mais perguntas, pois nisso consiste o trabalho docente com nossos alunos.
Quando o aluno, por exemplo, faz uma pergunta, e o professor responde de forma inadequada ou não responde, existe um ponto de dúvida para esse aluno, e ai está uma prática antipedagógica, consiste no aluno criar uma dúvida maior.
Educação cria seres ponderados.
Ler e pensar são um passo para a ampliação do seu conhecimento.

“Tu és a tua própria lição de casa." (Franz Kafka)

         A lição de casa deve ser estimulante, deve ter objetivos. Ela é um auxílio no aprendizado, não algo para desestimular os alunos. O professor deve transformar a lição de casa em um aprendizado prazeroso e adequado.

A tarefa do educador é ser mediador, transformar o aprendizado, em aprendizado prazeroso dentro da realidade dos alunos. É preciso ser criativo.


Vídeo-aula 22: O professor leitor

Todos elogiam a leitura. O que é a leitura? É um aprendizado à distância, uma forma de aproximação com diversas realidades. Toda leitura é um aprendizado a distância, pois lemos sobre coisas que estão distantes, ou quais nunca nem conheceremos. Mas com a leitura tudo se aproxima.
O professor deve ser leitor, leitor profundo, obcecado e amadores da leitura, pois é ele que passa o conhecimento aos seus alunos.
Os professores em geral não têm hábito com a leitura.
A dificuldade dos professores é grande em optar pela sua profissão quando não se é leitor.
“Porque existem analfabetos para as entrelinhas." (Guimarães Rosa)
Não basta estar alfabetizado, não basta entender um texto. Deve-se ter um aprendizado mais profundo do que apenas a leitura, deve-se ter uma super alfabetização.
O professor não é um tarefeiro, ele é um mestre, alguém que entusiasme, inspire seus alunos à vontade de saber, vontade de aprender. O professor amplia a visão dos alunos.
Quando o professor conhece a leitura, ele é diferente, torna-se um profissional especial, aquele que faz a diferença.
O professor deve inspirar o aluno a ler, despertar no outro a vontade de aprender.

A experiência da leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções.


Vídeo-aula 21: A complexidade da constituição docente

O professor deve compreender o aluno, o professor deve surpreender em sala de aula, o professor deve lidar com os fracassos escolares, o professor deve ser o educador.
Até a década de 70, se o fracasso escolar ocorresse, a culpa era do aluno, pois o professor ensinou, se o aluno não aprendeu o problema era dele.
Nos anos 80, os estudos se modificaram, muda a incompreensão dos problemas, a compreensão do papel do professor, e a permanência a lógica da formação: competência do professor.

Perspectivas teóricas do trabalho docente
* Disponibilidade pessoal para renovar o trabalho: professor aberto para mudanças;
* Luta pela valorização do ensino e a constituição de um trabalho coletivo: lutar por uma condição política de valorização de seu trabalho;
* afirmar-se como sujeito do conhecimento: aquele que quer aprender;
* colocar-se como sujeito que define caminhos e cria alternativas.

Desafios em face da realidade
* A difícil construção de um ensino de qualidade;
* A desvalorização do ensino e o desinteresse dos jovens pelo magistério.

Os dados apresentados nesta aula indicam que, em 2005, 103 mil professores foram formados no país. Em 2009, foram apenas 52 mil. Estes índices demonstram o desinteresse nos jovens pela carreira docente.
Dimensão técnica do trabalho do professor
- compreender, aplicar, problematizar e refletir. O professor deve transformar a produção teórica em prática pedagógica.

Dimensão pessoal do trabalho do professor
- falta de autonomia, sobrecarga e desmotivação. Mais do que ensinar, o professor deve educar, compreender, estabelecer relações. A frustração costuma ser muito grande.

A Desvalorização do professor é um assunto complexo.

O professor tem a sua formação e a prática pedagógica e mesmo assim é desvalorizado pelo sistema. 
Essa é uma aula difícil, pois muitos não sonham mais em serem professores. Como teremos bons professores se muitos se formam por falta de opção? É uma situação muito complicada. A profissão docente está sobre risco. 





Vídeo-aula 18: A escola e as instituições culturais

       Os conteúdos curriculares relacionados ao conteúdo cultural de instituições como museus, feiras, galerias e casas de cultura são importantes e devem ser trabalhados.
        Hoje em dia, é possível realizar este trabalho tanto com visitas presencias quanto virtuais.
      Os programas oferecidos por instituições culturais são de extremo valor e absolutamente integráveis aos conteúdos tradicionais. Esse tipo de trabalho dinamiza o processo ensino/aprendizagem e expande o conhecimento do aluno que passa a desenvolver seu conhecimento a partir de vários objetos, não apenas pelo livro didático, cópias ou a explicação do professor.
Esses tipos de atividade têm o objetivo de unir os alunos em um interesse comum.
As intervenções dos alunos podem ser feitas mediante autorizações de instituições públicas locais ou no espaço da escola.
As manifestações artísticas dos alunos podem ser compartilhadas pelas famílias e membros da comunidade convidados. Os pequenos também gostam de registrar desenhos em pedras e muros depois de estudar inscrições pré-históricas.

Essas manifestações despertam o interesse dos alunos.


Vídeo-aula 17: O professor e a cidade educadora

     A cidade em que moramos faz parte de nosso cotidiano, porém nem sempre a percebemos ou a compreendemos. Pouco sabemos sobre a sua história, formação e transformações. A educação deve levar esses conteúdos que o entorno os oferece para dentro da sala de aula. É possível trabalhar de diversas maneiras, como pesquisas bibliográficas, visitas aos locais que remetem à história, entrevistas à pessoas mais velhas e antigas moradoras da cidade, etc.
Os conceitos de tombamento e patrimônio histórico também podem ser trabalhados em sala, fazendo com que o aluno perceba a importância à preservação, à restauração e a história de sua própria comunidade.
Para que o aluno sinta prazer e entenda-se como parte desta história é necessário que o seu protagonismo seja incentivado. Propondo atividades práticas e reflexivas, o aluno consegue desenvolver seu senso crítico e seu aprendizado próprio. Assim, o papel do professor, como mediador/interventor, é o de relacionar esse conhecimento de entorno, com o conteúdo curricular e o cotidiano atual do aluno.
O professor deve conhecer a opinião dos alunos também, propor uma visita a algum lugar que os alunos gostariam de conhecer, estudar e fruir do espaço.

Ensinar sobre a arte presente na rua é uma maneira de valorizar a arte no cotidiano das pessoas e no espaço público.


Vídeo-aula 14: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente

Nesta aula são apresentados alguns “mitos de aprendizagem”, como:
·         A aprendizagem é consequência do ensino.
·         O aprendizado é realizado em etapas, como subir uma escada. Segue-se um único caminho, por partes e com a necessidade deste ser dividido em blocos.
·         Aprender é diferente de usar o conhecimento.

Para Vygotsky, a aprendizagem é dependente do contexto sociocultural do sujeito/aluno. Desta forma, foram previstas instâncias relacionadas aos processos de aprendizagem:
·         A aprendizagem está na relação com o outro e ela se dá num universo sociocultural.
·         O conhecimento científico nem sempre é integrado a este universo.
·         O papel da educação está em relacionar estas diversas esferas.
O conhecimento se dá em várias dimensões: cognitiva, afetiva e funcional. Para que a aprendizagem seja plena, são necessárias ações como: interação, mediação e linguagem.
Para Piaget, o homem está sempre em busca do conhecimento e da aprendizagem  por ser naturalmente um ser "curioso". Mas a construção de sua aprendizagem é como uma rede, e é singular a cada sujeito.
·         A assimilação do conhecimento pode acontecer de várias formas:
·         A informação vem e é assimilada corretamente.
·         A informação vem e não é assimilada.
·         A informação vem e há uma distorção na assimilação.

O professor deve fazer um trabalho onde os alunos queiram aprender, tenha vontade de aprender, lidando com a interação, a mediação e a linguagem.
O professor deve buscar a curiosidade do aluno, do ser humano, para que ele tenha vontade de aprender.
O professor deve mostrar ao sujeito/ aluno uma maneira de aprendizado, onde esse aluno assimile o que o professor está dizendo. Mostras que as informações podem ser úteis para a vida.
Alunos assimilam informações, mas de uma maneira incorreta, distorcendo o correto.
Desta forma, o processo de aprendizagem se dá por meio de uma sequência: Apresentação do problema; Assimilação com seus saberes; Elaboração de hipóteses; Antecipação dos resultados; Prática/Experiência; Desapontamento pela surpresa; Desequilíbrio cognitivo; Assimilação do novo conhecimento.
            Para Piaget, toda aprendizagem vem com sofrimento e é assim que o ser se evolui.

Para o professor, fica o seguinte desafio: o ensino deveria seguir a ação e reflexão, com intervenção docente entre a problematização e o resultado real. Assim é possível que o aluno aprenda, use o conhecimento adquirido e forme-se como um cidadão crítico e ativo.

Vídeo-aula 13: A construção do fracasso escolar os mecanismos do não aprender e os desafios do professor

         O fracasso escolar é um fenômeno que se mostra presente em nosso país, esse fracasso é apontado pelos índices medidos pelo SARESP, ENEM, etc.     
            A professora nos apresenta algumas interfaces que devemos dar a devida atenção a fim de melhorarmos a situação atual em que nos encontramos.
Aluno e o Mundo: Os valores da sociedade capitalista têm entrado em conflito direto com o valor do conhecimento. Nesta sociedade, o dinheiro tem valor maior que o conhecimento e os alunos estão diante desta realidade. Talvez não consigamos mudar o valor que o lucro/dinheiro tem no atual contexto, mas o professor deve prezar o resgate do valor do conhecimento, como um bem prazeroso e necessário. 
Mundo x Escola: O mundo e a sociedade passaram por profundas transformações, entrando em choque com uma escola retrógrada e estagnada, que ainda mantém padrões de séculos passados. A escola se apresenta fechada pra este novo mundo, implicando em dois fatores muito fortes como: o cotidiano escolar ser diferente da vida e ter uma aprendizagem oclusa, sem significado ou aplicação na vida do aluno. O conteúdo precisa estar relacionado para o mundo do aluno, para que este reconheça o valor do conhecimento e valorize-o.
Escola x Aluno: Esta interface tem relação direta com a metodologia utilizada atualmente. Professores precisam rever algumas práticas mecânicas, que podem visar o ensino/aprendizagem, mas esquecem a importância dos valores, do prazer no conhecimento. Falta diálogo entre professores e alunos, gerando frustração e incompreensão em ambas as partes. É preciso respeito à diversidade existente nas escolas, pois assim são evitadas práticas discriminatórias.
            Os professores precisam se ajustar ao perfil cultural dos alunos e compreender a diversidade.

            Temos que ajustar o processo de ensino ao processo cognitivo do aluno. Devemos valorizar os alunos, a escola e os professores também devem ser valorizados.


Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno

        O professor Gabriel fala sobre um tema muito importante, que é a relação entre professor e aluno.
            Baseou-se nos conceitos criados por López Quintás e que podem ser encontrados no livro "Descobrir a grandeza da vida" - introdução à pedagogia do encontro, 2005.
            A relação dentro de uma sala de aula pode ser produtiva ou destrutiva.
            López Quintás fala sobre experiências reversíveis, bidirecionais, duas realidades que se unem. Continuam sendo diferentes, mas não estão uma fora da outra.



São duas realidades distintas que se unem, preservam-se as individualidades, mas se busca uma união. Não há relação humana autêntica, se não houver relação que seja bidirecional.

Encontro: Se realiza quando entramos em jogo com uma realidade que tem algum tipo de iniciativa, promovendo-se um enriquecimento mútuo. Quando estabelecemos um encontro com um objeto, por exemplo, mas parece ter uma iniciativa.
Âmbito - toda a realidade que nem é um objeto, nem uma pessoa - mas nasce algum tipo de possibilidade. Um encontro é quando dois âmbitos se entrelaçam. Assim podemos produzir valores, arte, ciência, beleza, novas realidades.
O professor deve ser um ser humano “Ambital”.
A transformação de uma sala vazia para uma sala de aula é preciso que as pessoas a vejam como um local de encontro, de aprendizado. É necessário que seja criado um âmbito. Um espaço em que as liberdades não entrem em choque, mas se tornam ocasião para o diálogo e outras experiências criativas.
Conhecimento é como um nascimento, esse conhecimento me dá nova vida, pois é parte de uma experiência criativa e nos torna mais humanos.

Nós professores precisamos tornar a nossa relação com o aluno, uma relação mais humana. Assim os âmbitos serão criados e os horizontes ampliados.

Vídeo-aula 9: Modelos de ensino das concepções docentes às práticas pedagógicas

Uma grande preocupação dos professores é a prática pedagógica, mas isso pode prejudicar a sustentação deste professor. A prática pedagógica é fundamentada no projeto educativo e o mesmo não pode se perder em sua própria fundamentação (exemplo: fazer com que o aluno aprenda de qualquer maneira, mesmo que o aluno passe a não suportar mais aquela matéria).
Algumas ciladas que infelizmente são comuns: “Os fins justificam os meios”; insegurança do professor; desequilíbrio; falta de critérios e de diretrizes para organizar o fazer pedagógico; dificuldades para planejar e para avaliar; trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis.
Para que estas situações não ocorram, é preciso que o professor tenha coerência, subsídios por diretrizes que sejam coerentes, a prática pedagógica nunca é neutra, ela é sempre comprometida com valores.
"A educação, qualquer que ela seja, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática" (Freire).
Existem duas grandes formas de compreender o mundo:
Fixismo: Onde as pessoas acham que o mundo sempre gira, mas tudo continua igual.
Essencialismo: O homem é imutável, todos temos uma base igual e isso é posto e não há como mudar.
Inatismo: O ser humano ao nascer já é tudo. Já possui uma pré disposição.
Empirismo: O ser humano não é nada, é um papel em branco que tem que construir.
Transformismo: Estes por outro lado acreditam que o mundo está sempre mudando.
Relacionismo: O ser humano se constitui a partir das relações/experiências com outras pessoas.
Construtivismo/Sócio-construtivismo: Aprende a partir das experiências e das relações aquém.
Teorias da Educação:
Empirismo: Não há processo de criação, é como se fossemos pacotes e fossemos preenchidos pelas informações do professor. O professor é o representante do saber. Não há relação professor-aluno além da transmissão do conhecimento. Reforça o autoritarismo e a aprendizagem única, onde todos os alunos compreendem o mesmo conteúdo e do mesmo jeito.
Inatismo: O homem já está pré-programado/pré-definido, ele já nasce com o dom que possui. De acordo com sua natureza, ele só vai apresentando suas habilidades natas com o passar do tempo. O professor é apenas um facilitador da aprendizagem.
Construtivismo: O homem é capaz de construir/criar hipóteses e habilidades, o ser humano busca sua adaptação e compreensão do mundo e de fatos que o cercam, tornando-o ativo. O conhecimento é uma construção progressiva, daí a ideia de um muro sendo construído e superando seus limites. Quanto maior o seu envolvimento com uma prática, maior seu desenvolvimento sobre esta. O professor busca uma sintonia entre os processos de enisno e aprendizagem com o que ele propõe e as habilidades do aluno. Todas as possibilidades são utilizadas para que o aluno consiga atingir o seu máximo de compreensão, tanto pelos acertos como pelos erros. O professor é aquele que cria oportunidades aos alunos, respeitando o tempo de cada aluno, respeitando sua singularidade, para que este aluno se constitua como o "senhor da sua própria aprendizagem".

            Temos que ter clareza dessas várias possibilidades do ensino, apesar de na prática ser difícil a fronteira entre um e outro. Mas ao conhecermos as possibilidades poderemos organizar as práticas de ensino e também repensar a relação professor-aluno.

Vídeo-aula 6: O professor e a diversidade cultural na sala de aula

A diversidade cultural é uma manifestação onde é realizado um estudo de várias culturas existentes e suas produções. Representa o direito do povo de manifestar, documentar e preservar sua cultura. Além de manter a cultura viva, é possível compreendê-la e conhecer mais sobre os povos e as diferenças existentes em todo o mundo.



            Segundo Chalmers (2003): Devemos estudar não apenas o que foi consagrado como arte, mas na verdade estudar a diversidade e valorizar novas linguagens. O estudo da diversidade cultural favorece a relação do individuo com o grupo/sociedade e desenvolve o pluralismo.
A diversidade cultural deve ser parte integrante da sala de aula dos alunos, sendo inserida nas aulas e nos conteúdos. É importante trabalhar todos os aspectos, como: lendas, mitos, festividades, etc.

“O estudo das culturas locais recupera o gosto por frequentar a escola, porque dizem respeito direito à identidade dos estudantes.”

As manifestações artísticas comunitárias também desenvolvem a construção do saber do aluno, pois está presente em seu cotidiano e assim fortalece a formação da identidade cultural do estudante.
Para finalizar, segue o Relatório da Comissão Mundial de Cultura e Desenvolvimento - UNESCO (1996):

“O principio básico deverá ser o respeito a todas as culturas cujos valores sejam tolerantes em relação às outras. O respeito vai além da simples tolerância: implica a adoção de uma atitude positiva para com os outros e a satisfação em relação as suas culturas. A paz social é necessária ao desenvolvimento humano e exige que as diferenças entre culturas sejam vistas não como algo estranho, inaceitável ou mesmo detestável, mas como o resultado de diferentes maneiras de coexistência humana que contêm lições e informações valiosas para todos.”



Vídeo-aula 5: O papel do professor na mediação cultural

             A professora nos instrui do quanto é importante que o professor aproxime seus alunos de quem produz arte e cultura, envolvendo-os.
·         É preciso desmistificar a arte como inacessível;
·         Desconstruir a arte como conhecimento distante do cotidiano.
·         Promover a consciência sobre o valor da arte na sociedade

O professor deve trabalhar com a arte brasileira, pesquisar os autores que participaram da nossa cultura, relacionando-a com seu contexto histórico-social. A arte pode promover a autoestima do aprendiz porque possibilita a expressão de cada um, construída com base em saber fazer, saber interpretar e valorizar arte de modo autoral em um contexto de aprendizagem compartilhada.
A arte trabalha a transversalidade, como questões sociais, além de estar ligada à realidade cotidiana do aluno.
Quais alunos queremos formar para fazer essa mediação com a arte e cultura. A arte manifesta as características culturais que transforma a condição de vida e a visão de como viver no mundo atual, promovendo a integração do aluno na sociedade e fazendo com que o aluno sinta prazer e desperte o interesse em frequentar a escola, transcedendo a sala de aula.
Portfólios, blogs, etc., são formas de produção artística.
O professor tem que selecionar artes de qualidade para apresentar e trabalhar com os alunos, para que o interesse seja despertado e compreendam o sentido da mesma.

O professor precisa investir em sua própria formação, deve desenvolver sua experiência de se manifestar e de se expressar através e pela arte.



Vídeo-aula 2: A ação educativa ao longo da trajetória escolar

            Nessa vídeo aula a professora nos orienta quanto ao papel do professor em cada etapa desta trajetória de vida escolar do aluno e também quais são as necessidades a serem supridas.
            A Educação Infantil é representada para o aluno como um mundo de descobertas, desenhos, brincadeiras e muita alegria. Sendo assim a escola é vista como ampliação dos saberes, de mundo, de relações e linguagens. Nesse sentido a função do professor é a Institucionalização, ou seja, o professor deve mostrar ao aluno o que é a escola, como que ela funciona.
            Já no Ensino Fundamental I – anos iniciais: surge a primeira transformação para os alunos, onde eles percebem que além das brincadeiras, eles devem aprender e não é fácil, é preciso ter responsabilidade. Essa é a fase do desenvolvimento do auto conceito, onde é necessária a motivação por parte do professor para que o aluno adapte-se ao novo ritmo da escola e também a uma nova convivência. O professor deve ajudar o aluno a conciliar a alegra às novas responsabilidades, aos novos aprendizados.
            No Ensino Fundamental I – últimos anos: a escola se transforma em um espaço de muitas facetas, o aluno passa a se tornar mais crítico, e é a fase do auto conceito acadêmico, onde ele aprende a se organizar, além de iniciar sua autonomia. A função do professor nesse período é a escolarização, investir nesse aluno, trabalhar de maneira com que ele goste da escola, fortalecendo a relação aluno-escola.
            No Ensino Fundamental II a escola deixa de ser o único local de convivência, pois surgem tantos outros mundos. Dessa maneira a escola passa a “competir” com outros espaços que o aluno freqüenta. Há momentos de conflitos e tensão nas exigências da vida escolar e os demais espaços (divertimento, sociedade, futebol, etc.) No Ensino Médio o mundo fora da escola se aprofunda. O aluno já reconhece a importância da escola e da educação, mas precisam lidar com os outros interesses.
            A função do professor nessas duas últimas etapas é incentivar o estudo/a escolarização, além de prepará-los para os conflitos, projetos de vida, redefinição da identidade, dos valores. O professor deve apoiar e orientar os alunos.
            A ação educativa ao longo da trajetória escolar passa por diferentes ênfases: Institucionalização / Escolarização / Preparação para a vida social.
            Nessa trajetória há flexibilidade, pois nem todos os alunos possuem a mesma característica no mesmo momento, devemos estar atentos aos diferentes momentos apresentados pelos alunos e reconhecê-los.
            O papel do professor é acolher o aluno, trazê-lo para dentro da escola, fazê-lo viver bem durante a vida escolar e desenvolvê-lo suficientemente para a vida na sociedade. Eis o desafio!

Vídeo-aula 1: Papel do professor instruir ou educar

            Qual é verdadeiramente a função docente?
            A prática docente analisada em duas dimensões: o papel de instruir e por outro lado o de educar.
            Essas dimensões estão cada vez mais presentes em nossa prática diária, porém em muitos casos elas são trabalhadas separadamente ou apenas uma delas. Para que a função docente aconteça, é necessário que as duas dimensões sejam trabalhadas em conjunto. Faz-se necessário um projeto pedagógico que transpasse os limites das disciplinas, visando também a formação do individuo enquanto cidadão e ser social.
            A questão social, de interação do aluno com a comunidade, com o mundo, deve ser trabalhada juntamente com os conteúdos das disciplinas a serem ministradas.
            A escola é vista como um espaço de formação completa, sendo assim o professor deve atuar além da aprendizagem dos conteúdos (História, Geografia, Matemática, etc.), atentar ao aluno o que esse aprendizado colabora no mundo em que ele vive; o papel do professor vai mais além, pois também é importante que vise a formação da identidade, da sociabilidade, da humanidade e transforme esse cidadão em um ser pensante e ativo na sociedade, que ele seja protagonista.

A escola tem que estar em sintonia com a sociedade! O professor deve acompanhar essa sintonia e fazer com que ela aconteça em sua sala de aula com seus alunos. Assim poderemos garantir aos futuros cidadãos uma formação completa, além do conteúdo, ele estará formado para a vida social e para a realidade que o mundo nos traz.


Vídeo-aula 28: O professor não pode estar só. O espaço interdisciplinar e com a comunidade.

          A persistência das dificuldades e “incapacidades” do aluno acaba por questionar as expectativas do professor sobre o potencial do aluno e sobre sua própria capacidade de "fazer aprender" causando frustração ao aluno e até mesmo ao professor. As dificuldades do aluno muitas vezes tendem a questionar desafiar e refletir sobre a capacidade do professor.
O professor não deve desistir do seu aluno, deve criar métodos e incluir o aluno com necessidades educativas especiais em sala de aula. Além de que o professor não pode estar só, a família e a equipe escolar deve acompanhar o desenvolvimento do aluno e suas necessidades.
            Para que seja possível um trabalho de sucesso ao formar o aluno com NEE, o professor precisa de apoio de toda a equipe escolar. Para tal, é imprescindível que a gestão escolar busque recursos, parcerias, dê suporte e tenha formas de ação conjunta que propiciem a realização efetiva deste trabalho.

            É necessário parcerias e apoio de todos no processo de inclusão. O professor não pode e não deve estar só!!!

Escola e Família




Família e Comunidade




Professores e Gestão escolar



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Vídeo-aula 27: O professor não pode estar só. Parcerias dentro da escola

Há protagonistas que devem estar presentes na educação e muito mais na educação inclusiva. A família deve trabalhar junto com a escola, conhecendo o trabalho da escola com seu filho, além de acompanhar os avanços conquistados pelo aluno. E, caso seja solicitado buscar auxílio / acompanhamento por médicos / psicólogos, etc., visando sanar qualquer bloqueio que possa existir na formação educacional do aluno incluso.
As crianças com NEE devem ter suas capacidades desenvolvidas, suas habilidades reconhecidas, para que além de suas necessidades educacionais também se desenvolva o uso de recursos apropriados.
As crianças da sala de aula/ os colegas do aluno com NEE devem ter atendidas a curiosidade e o interesse pela diferença, para que possam compreender e passar a respeitá-la. Para que haja organização, disciplina deve ser estabelecida regras básicas de convívio com todas as crianças da sala através de uma reflexão conjunta. Além dos alunos da sala, a comunidade e os demais alunos da escola também devem aceitar o aluno incluso e respeitá-lo.

O professor também deve contar com o apoio da direção e se possível também com os profissionais da saúde, para que tenha um olhar clínico e conjuntamente pensar em estratégias para serem trabalhadas pelo professor com o aluno.