O
professor deve compreender o aluno, o professor deve surpreender em sala de
aula, o professor deve lidar com os fracassos escolares, o professor deve ser o
educador.
Até
a década de 70, se o fracasso escolar ocorresse, a culpa era do aluno, pois o
professor ensinou, se o aluno não aprendeu o problema era dele.
Nos
anos 80, os estudos se modificaram, muda a incompreensão dos problemas, a
compreensão do papel do professor, e a permanência a lógica da formação:
competência do professor.
Perspectivas
teóricas do trabalho docente
*
Disponibilidade pessoal para renovar o trabalho: professor aberto para
mudanças;
*
Luta pela valorização do ensino e a constituição de um trabalho coletivo: lutar
por uma condição política de valorização de seu trabalho;
*
afirmar-se como sujeito do conhecimento: aquele que quer aprender;
*
colocar-se como sujeito que define caminhos e cria alternativas.
Desafios
em face da realidade
*
A difícil construção de um ensino de qualidade;
*
A desvalorização do ensino e o desinteresse dos jovens pelo magistério.
Os
dados apresentados nesta aula indicam que, em 2005, 103 mil professores foram
formados no país. Em 2009, foram apenas 52 mil. Estes índices demonstram o
desinteresse nos jovens pela carreira docente.
Dimensão técnica do trabalho
do professor
-
compreender, aplicar, problematizar e refletir. O professor deve transformar a
produção teórica em prática pedagógica.
Dimensão pessoal do trabalho
do professor
-
falta de autonomia, sobrecarga e desmotivação. Mais do que ensinar, o professor
deve educar, compreender, estabelecer relações. A frustração costuma ser muito
grande.
A Desvalorização do professor é um assunto
complexo.
O professor tem a sua formação e a prática pedagógica
e mesmo assim é desvalorizado pelo sistema.
Essa é uma aula difícil, pois muitos não sonham mais em serem professores. Como teremos bons professores se muitos se formam por falta de opção? É uma situação muito complicada. A profissão docente está sobre risco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário