sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Vídeo-aula 28: Bullying

       A professora Katia Pupo nos instrui sobre o fenômeno bullying, que é todas as atitudes agressivas que são intencionais e repetidas que ocorrem sem um motivo evidente, podendo ser com uma criança com a outra ou grupo de jovens. Humilhação, xingamentos, humilhação, menosprezo, ameaças, etc., são variantes que compõe esse fenômeno.
         As vítimas do bullying costumam ser crianças que tem pouca habilidade de socialização; dificuldade para reagir às agressões; características físicas, comportamento, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes; hiperativos e impulsivos; muitas vítimas tornam-se agressores; não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.
            Já os agressores podem ser de ambos os sexos; são indivíduos que desrespeitam as normas; tem dificuldade em lidar com a frustração; geralmente são líderes e tendem a cometer pequenos delitos; possuem rendimento escolar regular ou insuficiente; ausência de culpa; são desafiadores e agressivos; costumam ter dificuldade em lidar com figuras de autoridade; mentem constantemente.
            Também devemos nos atentar ao cyberbullying, já que as crianças cada vez mais cedo possuem acesso a internet e podem acabar sofrendo bullying através da internet.
            Há conseqüências causadas as vítimas que pode ser mais leve ou até mesmo grave que pode chegar até a um homicídio.
            Após assistir essa vídeo-aula me fez recordar de um vídeo onde nos mostra como todos são diferentes e devemos respeitar essas diferenças, no ambiente escolar devemos trabalhar assiduamente essa questão, visando evitar que ocorra esse fenômeno tão negativo em nossa escola. Enfim, o vídeo que gostaria de compartilhar chama-se “Tudo bem se diferente”.




Vídeo-aula 27: Práticas de cidadania


Nessa vídeo-aula a professora Patrícia Junqueira Grandino nos traz o tema: Práticas de cidadania visando a elaboração e desenvolvimento de projetos com atenção à comunidade. Mas para que seja possível elaborar e desenvolver projetos para a comunidade devemos conhecer o local, conhecer as necessidades presentes nessa comunidade em questão.
Faz-se necessário definir o público-alvo, conhecê-lo melhor, buscar um objetivo que seja pertinente a essa comunidade, após a análise do público-alvo, pensar em qual objetivo espero, e então devo recorrer a estratégias para trabalhar com eficiência o tema escolhido para o projeto; outro ponto importante é o cronograma, que deve ser feito e pensado, devendo ser seguido para que não haja possíveis fracassos no projeto em questão.
Foi uma vídeo-aula bem produtiva, onde pude conhecer melhor como realizar uma eficiente elaboração de um projeto e como definir um tema para ser aplicado na comunidade.

Vídeo-aula 26: Estratégia de Projetos e Educação em Valores


         Nessa vídeo-aula o professor Ricardo faz uma continuidade da ideia da aula anterior (25) e nos esclarece como a estratégia de projetos pode nos favorecer possibilitando a educação em valores na escola.
O professor nos apresenta o exemplo de um projeto realizado em uma escola e de que maneira a educação em valores foi abordada nesse projeto.
Para que ocorra a educação em valores através de projetos devemos trabalhar temáticas transversais e devemos empenhar-nos para que ocorra efetivamente a interdisciplinaridade. Ao trabalharmos temáticas de cunho social possibilitamos a aderência dos alunos em valores, ética e cidadania. É possível sim trabalhar valores no ambiente escolar, mas é necessário saber quais temas trabalhar e como trabalhar; e a maneira que venho estudando nas vídeo-aulas e se torna cada vez mais clara, é realmente com temas transversais e trabalhando de maneira interdisciplinar para que as disciplinas possam dialogar entre si e assim facilitar o entendimento do aluno, deixando bem claro o objetivo do projeto que está sendo abordado.

Vídeo-aula 25: Estratégia de Projetos e a Construção da Rede


Nessa vídeo-aula o professor Ricardo Pátaro nos instrui sobre as etapas básicas de   um projeto e como se constrói uma rede.
As etapas são:
·         Escolha de um tema – Esse tema será escolhido pelo professor, coordenação, direção, etc. É sugerido que seja um tema transversal para trabalhar as necessidades atuais (valores, ética, cidadania, pluralidade cultural, etc.)
·         Aproximação ao tema – o professor deve familiarizar os alunos quanto ao tema que será problematizado, estudado, desenvolvido. É um procedimento importante, já que abre-se um leque aos alunos e posteriormente eles irão afunilar esse tema geral.
·         Escolha de uma temática mais específica – após a aproximação ao tema, os alunos tiveram um amplo conhecimento sobre o tema geral, agora irão escolher um tema mais específico a ser trabalhado.
·         Perguntas do projeto – as crianças realizam perguntas sobre as quais gostariam de esclarecer sobre o assunto, sempre com o professor atuando como mediador.
·         Planejamento docente – é uma etapa onde a rede se preenche com os conteúdos que o professor irá escolher quais conteúdos devem ser trabalhados ao longo do desenvolvimento.
·         Busca de respostas – Essa etapa é a final, onde o objetivo que buscávamos deve ser alcançado, as respostas que precisavam ser encontradas devem ter sido alcançadas.
É válido evidenciar que o projeto pode haver alterações, já que pode ocorrer de visarmos um determinado tema e dentro deste tema específico surgir novas dúvidas e perguntas, tornando-o mais amplo, sujeito a se tornar mais eficaz ou até mesmo ocorrer possíveis falhas.

Vídeo-aula 24: Diversidade/Pluralidade Cultural na Escola


A diversidade / pluralidade cultural é muito grande, já que ninguém é igual a ninguém. Na escola lidamos com essa questão o tempo todo e com muitos indivíduos diferentes ao mesmo tempo. Ao assistir essa vídeo-aula me lembrei de uma música que disponho sua letra a seguir, o autor é Toquinho, que expressa bem a diferença de todos, cada um possui habilidades e dificuldades diferentes:

Errar é humano

Não, não é vergonha, não,
Você não ser o melhor da escola,
Campeão de skate, o bom de bola ou de natação.
Não, não é vergonha, não,
Aprender a andar de bicicleta
Se escorando em outra mão.
Não, não é vergonha, não,
Você não saber a tabuada,
Pegar uma onda, contar piada, rodar pião.
Não, não é vergonha, não,
Precisar de alguém que ajude
A refazer sua lição.
A vida irá, você vai ver,
Aos poucos te ensinando
Que o certo você vai saber
Errando, errando, errando.
Não, não é vergonha, não,
Ser da turma toda o mais gordinho,
Ter pernas tortas, ser bem baixinho ou grandalhão.
Não, não é vergonha, não.
Todos sempre têm algum defeito,
Não existe a perfeição.
Como diz na letra da música “não existe a perfeição”, e sim diferenças que devem ser respeitadas, todos devem ser tratados por iguais, porém respeitando suas diferenças, suas limitações.

Vídeo-aula 23: Assembléias escolares e Democracia escolar


Analisamos nessa vídeo-aula uma escola de Campinas que realiza Assembléias em sua escola, e essas Assembléias tem por objetivo analisar o que é necessário melhorar, o que está bom e que é preciso manter ou alguma ideia nova a acrescentar para melhorar algo.
Nessa escola há 3 tipos de assembléia:
·         Assembléia de classe: ocorre dentro de cada sala de aula e tem por função regular as relações entre os alunos em sua sala de aula.Há uma cartolina onde os alunos escrevam suas críticas e felicitações e posteriormente são lidas e analisadas por todos juntos em uma roda. Nas críticas são expostos os fatos e não o nome das pessoas.
·         Assembléia de escola: participam representantes de todas as turmas, professores, funcionários e direção. Se reúnem todos em uma sala e é dialogado quanto as felicitações e críticas a serem melhoradas.
·          Assembléia docente: são as assembléias dos docentes juntamente a direção, onde discutem sobre as temáticas relacionadas ao convívio e as relações interpessoais entre eles.
As Assembléias visam tornar os comportamentos indesejáveis no ambiente escolar mais aceitável, melhorar a conscientização dos alunos e consequentemente melhorarem o comportamento dos alunos.
Estas assembléias são muito importantes para valorizarmos a democracia e cidadania na escola em que trabalhamos, transmitindo esses valores aos nossos alunos.





Vídeo-aula 22: A prática de projetos e transversalidade em sala de aula


Nesta vídeo-aula abordamos a prática de projeto e transversalidade no cotidiano escolar. Temos orientação pelo MEC, nos Parâmetros Curriculares Nacionais sobre os temas transversais que visam orientar os trabalhos pedagógicos desenvolvidos no Brasil.
Os temas transversais conforme já vimos em vídeo-aulas anteriores, trabalha situações em que formam os cidadãos, ou também situações atuais em que o mundo vive hoje. Nosso foco com o Projeto Político Pedagógico é formar alunos críticos, pensantes, ativo, autônomo, consciente e ético. Nos temas transversais temos alguns eixos que nos permitem abordar questões complexas quanto a formação do indivíduo, são: Meio Ambiente, Pluraridade Cultural, Ética, Saúde, Orientação Sexual e Temas Locais (para que possamos trabalhar temas mais específicos do local em que trabalhamos).
A professora Brigitte Haertel nos trouxe um depoimento de uma diretora que nos transmite a ideia de que os temas transversais devem estar ligados à realidade dos alunos e ao ouvir foi possível perceber que realmente se faz necessária essa ideia, já que de nada vale estudarmos algo que está havendo problema em outro estado e deixarmos de trabalhar um problema local de nossa região (o que é bem mais produtivo). Essa diretora trabalhou projetos que estão inteiramente ligados à Meio ambiente, pluraridade cultural, etc.
As questões de gênero que são nosso tema central podem ser abordadas por três dos eixos propostos pelo PCN: Ética, Orientação Sexual e Diversidade Cultural. Qualquer destes eixos permite uma aproximação muito pertinente; para escolhermos qual desses eixos focar, devemos verificar a faixa etária, o público alvo a ser trabalhado.
Na respectiva escola que analisamos anteriormente, houve uma reunião de pais e foi aplicada uma atividade aos pais, já que os valores também vêm de casa, então os pais são os primeiros a dar exemplo em casa aos nossos alunos.
A professora nos diz o quanto é importante estarmos abertos ao diferente, aceitarmos modos novos de trabalho e aprendizagem; deixarmos de estar acomodados com o de sempre, e buscarmos novos métodos que sejam eficientes. 

Vídeo-aula 21: Sentimentos e Afetos como tema transversal


Esta vídeo-aula tem como objetivo nos mostrar como inserir temas como o sentimento e o afeto para dentro do ambiente escolar, como temas transversais.
Os sentimentos estão ligados à três elementos que são: Valores – que está relacionado a dimensão afetiva, aquilo que eu gosto. Autoestima – é fundamental para o processo de construção da cidadania, como a busca da própria felicidade, muitos jovens hoje em dia vivem o problema de ter baixo autoestima. Autoestima é a autoimagem que o sujeito constrói sobre si mesmo. Autoconhecimento – diz respeito a um processo de auto-regulação que o sujeito constrói, contribuindo para a sua própria conduta. É uma dimensão da sensibilidade para se perceber a si mesmo, tomar consciência dos próprios sentimentos, dos próprios valores e ideias, para ter uma conduta coerente com aquilo que se acredita.
Na escola se fala muito em autonomia e se esquece do autoconhecimento, sendo que ambos estão intimamente ligados.  
Como incorporar os sentimentos e afetos no cotidiano de nossas escolas?

Conhecemos um exemplo de projeto trabalhado em uma escola do interior de São Paulo, onde a professora realizou questões sobre o que são sentimentos, o que as pessoas sentem e quando sentem, etc. Em seguida a professora pediu que as crianças desenhassem um corpo, contornando uma criança no papel e que depois colocassem nesse corpo determinados sentimentos na imagem. Após discutirem sobre os diferentes sentimentos, apontaram para cada local do corpo que fosse respectivo ao sentimento citado. E colocaram ódio e raiva nas mãos, amor no coração, vergonha no rosto, etc. A partir desse momento foi tratado diferentes questões mostrando que a raiva, por exemplo, pudesse estar em outro local e não nas mãos (violência), etc. A partir desses diálogos e outras perguntas e respostas perceberam as diferenças das respostas, os valores, os sentimentos. Este entre outros trabalhos foram realizados com as crianças, podendo ser atrelados ao cotidiano das crianças, a realidade que elas vivem, e puderam montar quadrinhos de quando estão felizes, tristes, preocupadas, satisfeitas, etc. Foi um método muito interessante utilizado por essa professora, trabalhando um tema transversal tão importante para a vida das crianças e também para os professores, já que ao trabalharmos sentimentos e afetos, facilitamos nosso trabalho em sala de aula, já que as crianças saberão que não devem agir com violência, raiva, irresponsabilidade, etc., colaborando com o bom rendimento da aula.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vídeo-aula 20: Violência e educação - UNIVESP TV: Violência nas escolas


Essa vídeo-aula trata sobre a violência nas escolas, ministrada pela professora Flávia Schieling, com o intuito de diagnosticar o problema, detectando onde a violência se faz presente, tentando saná-la.
A professora diz que não é um assunto fácil de falar, já que a violência emudece.
Quando analisamos a violência nas escolas percebemos que é algo que ocorre muito, mas é possível trabalhá-la, produzir um diagnóstico de como ocorre, por que ocorre e então pensar em possíveis formas de ação para amenizar a situação.
O que a escola pode e deve fazer? O que nos compete fazer?
Há diferentes formas de violência, há aquelas que são domésticas e reflete no sujeito na vida escolar, há as que ocorrem no entorno da escola. Porém ambas refletem dentro do ambiente escolar.
Após analisarmos as variadas formas de violência, podemos criar um plano de ação para ser trabalhado dentro da escola com nossos alunos e também possivelmente com a comunidade local, visando uma notável diminuição da violência que rodeia a escola.
Devemos trabalhar diversos projetos buscando a melhora da violência, já que é um tema que ocorre com freqüência em muitas escolas, dentro e fora. Vamos juntos tentar diminuir essa agressividade que ocorre na vida de nossos alunos realizando ações possíveis já que essas crianças são o futuro da nação.

Vídeo-aula 19: Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?


Muitos dizem que antigamente os professores não tinham tantas incumbências iguais hoje possuem. Por volta de 2.500 anos atrás Aristóteles escreveu um livro, onde analisaremos um texto que o compõe. Foi possível perceber que para ele os homens se tornam excelentes quando possuem três fatores, que são: a natureza, o hábito e a razão. Natureza indica sobre o caráter do indivíduo, hábito sobre o modo de vida e a razão que é a capacidade que o homem tem de pensar, argumentar e decidir racionalmente as coisas. A razão e a inteligência são para onde tendamos a nos desenvolver, diz que devemos nos formar para ética e sermos futuros cidadãos e que o resto é obra da educação. Somos formados para a virtude apesar de a natureza nos dar certos traços opostos ou neutros à virtude; devemos colocar a educação a serviço do bem comum.
Após analisarmos o texto de Aristóteles foi possível perceber que a preocupação da vinculação entre educação e formação ética não é novidade no mundo escolar, ela pertence a toda tradição filosófica que discute o problema da formação escolar.
A questão que preocupa desde aqueles tempos é se a virtude pode ser ensinada, alguns dizem que ela é herdada e que não há como se ensinar.
Antigamente a ética não era objeto de estudo alvo já que a população freqüente não chegava a 15% da população, hoje o tema passou a ter grande relevância na educação sendo que a maioria da população está envolvida na educação.
Sócrates se preocupa com a questão da virtude e diz que a presença de um mestre seria relevante. Mas quem estaria apto a ensinar tais valores? Como que nós professores podemos renunciar formar nossos alunos na ética, valores?
Esses temas independem de formação, já que o professor de ética não necessariamente é mais ético que o professor de matemática, história, etc. Ser ético cabe a todos, e não exige formação e sim valores e ética.
É possível ensinar através de nossas atitudes durante todas as aulas e não em uma aula específica, mostrando aos alunos com bons exemplos, no decurso da prática, da ação e não pela teoria.

Vídeo-Aula 18: Educação integral


Com essa aula foi possível perceber a importância de formarmos as crianças integralmente nas dimensões que compõe o ser, não só cognitivamente, mas também as demais dimensões que o ser humano necessita no mundo atual em que vivemos.
Foi analisada uma escola na cidade de São José dos Campos onde é oferecida educação integral, dentro do período há um momento em que realizam oficinas, nessas oficinas são trabalhadas diversas áreas como teatro, astronomia, línguas, experimentos, entre outros. As crianças desenvolvem outras dimensões além das quais os conteúdos disciplinares oferecem, convivência com um grupo maior, interação com o meio interior e exterior, maior vínculo de amizades, relacionamento mais aberto com o próximo respeitando o limite de cada um e as regras de convivência. Essas oficinas oferecem um aprendizado significativo, onde o aluno constata o motivo pelo qual ele está aprendendo aquele conhecimento em específico, ampliando através do professor mediador o conhecimento oferecido no ensino regular, além de tornar amplo o papel ativo do aluno.


Vídeo-aula 17: Pedagogia de Projetos


Nesta aula foi possível compreender a estratégia de projetos que leva em consideração a participação do aluno, onde um projeto competente abre a possibilidade de maior desenvoltura do aluno, não somente desenvolvimento de habilidades escolares, mas também habilidades para a vida do aluno de maneira geral.
A estratégia de projeto é ligada a interdisciplinaridade e a transversalidade, já que os temas devem ser transversais, já que devem atravessar todas as disciplinas, devem ser reflexivos, pertinentes, e também interdisciplinares para que haja relações mais fortes entre as disciplinas e seus conteúdos, de maneira que os alunos compreendam o tema como um todo dentro das diferentes áreas disciplinares.
É muito importante realizar projetos interdisciplinares e com temas transversais, os alunos precisam saber identificar os temas transversais, conhecer e trabalhar esses temas, já que são temas necessários para compreender situações que ocorrem hoje no mundo. Interdisciplinar para que compreenda a ligação entre todas as matérias, abrindo possibilidades de desenvolvimento do aluno, buscando respostas dentro de todas as disciplinas e não apenas em uma, além de interagir com todas as áreas de conhecimento.


Vídeo-aula 16: A construção de valores e a dimensão afetiva


Nesta vídeo-aula, ministrada pela professora Viviane Pinheiro, trabalhamos a dimensão afetiva na construção de valores. Ao observamos o artigo de Jean Piaget do ano de 1953, nos sinaliza a integração entre inteligência e afetividade, para ele a afetividade servia como fonte de energia para motivar a cognição.
Também analisamos uma pesquisa empírica realizada com professores pela autora Valéria Morin Arantes, que nos apresenta uma situação de conflito moral, onde uma professora encontra um aluno utilizando entorpecentes no banheiro. A autora separou três grupos de professores, onde um era positivo a relação com o aluno, o outro era negativo e o terceiro por sua vez era neutro. Através desta pesquisa percebeu-se que o grupo que era positivo em seus sentimentos teve uma maior indicação de atitudes ativas da professora, onde ela conseguia se mobilizar para ajudar o aluno em questão; já o grupo induzido a ser negativo tendeu a ter uma atitude passiva da professora em relação ao aluno. Sendo assim provou-se que a afetividade é ligada a cognição e ambas atuam juntamente no funcionamento psíquico. É claro que não devemos desmerecer a pesquisa de Jean Piaget, já que foi a partir de sua idéia que se desenvolveu novas pesquisas relacionadas ao tema.
Há dois sentimentos que estão relacionados à elaboração ou não de valores pelos sujeitos, que são: vergonha e culpa. O que as diferencia são vários aspectos, mas serão enfatizados dois principais, é que quanto à vergonha ela se relaciona à forma como o outro me vê, enquanto a culpa é mais a auto-avaliação do sujeito. Na vergonha temos a vontade de esconder, escapar, fugir, pois não queremos ter esse olhar do outro, quanto à culpa eu quero me desculpar, me confessar tentando resolver a situação. Observamos os aspectos que os diferencia, agora veremos os aspectos que os relacionam e por isso são tão estudados na área da moralidade, eles são sentimentos morais, quando temos um valor esse sentimentos vem a referendar ou refutar esse valor, são tidos como emoções negativas já que a pessoa que o sente fica triste, são atribuições internas que são vivenciadas nas relações interpessoais e regulam os valores morais. Nessa parte de regulação é o que se dá muita ênfase nos sentimentos de vergonha e culpa nos estudos atuais sobre a moralidade humana, exemplo: se um sujeito entra em um quarto escuro e não consegue ficar lá e vai embora, esse sujeito pode sentir-se envergonhado dessa situação, se ele se sentiu envergonhado significa que ele tem a coragem como valor, pois se não a tivesse, não teria o porquê sentir vergonha.
Foi possível conhecer uma pesquisa realizada pela professora Viviane, do ano de 2009 com o título: A generosidade e os sentimentos morais: um estudo exploratório na perspectiva dos Modelos Organizadores do Pensamento, que foi realizada com alunos da rede pública e particular da cidade de São Paulo em que foi contada uma história aos alunos relacionada à generosidade, foi possível perceber que uma parcela dos sujeitos não envolveu sentimentos de culpa e vergonha. Já o outro grupo envolveu sentimentos de culpa e vergonha, o que significa que esses alunos possuem o valor de generosidade senão eles não teriam sentido tais sentimentos.
Esses estudos que conhecemos podem implicar educacionalmente através dos sentimentos que devem ser objeto de conhecimento a ser trabalhado na escola e percebemos o quão é importante trabalhá-los. Não devemos diminuir os vínculos afetivos, os laços de amizade; deve ser realizado um trabalho com sentimentos morais e promover um ambiente mais saudável e feliz, pois foi possível perceber que as pessoas que tem sentimentos positivos têm uma tendência mais acentuada de resolver seus problemas ativamente e não mais passivamente.

Vídeo-aula 15: Dimensões constitutivas do sujeito psicológico


O sujeito se constitui ao se interagir com o meio em que vive. Nosso foco, dos professores é de trabalhar, desenvolver esse sujeito psicológico que são nossos alunos.
Há quatro dimensões que constituem esse sujeito psicológico, que são: Biológico – que é relacionado ao nosso organismo, nosso corpo, que tem muita influência em nossas vidas; Afetiva – que está ligada à construção de valores, sentimentos, emoções, etc. ; Sócio-cultural – que são influenciadas pela nossa cultura, nossa língua, costumes, etc. ; Cognitivo – que nada mais é do que nossa inteligência, como nos comportamos, como resolvemos problemas, etc.
Muitos autores estudam apenas uma dessas dimensões citadas acima, apesar de não descartarem as demais dimensões. Devemos considerar todas as limitações das crianças, como por exemplo, uma criança que tem uma limitação cognitiva influência as demais dimensões.
Devemos considerar o aluno por completo, considerar todas as dimensões, já que todas são interligadas e influenciam diretamente no comportamento do aluno, tanto biológico, como cultural, cognitivo, etc. Temos oscilações no modo de agir em alguns dias por alguma dificuldade que estamos passando, o aluno também age dessa maneira, então devemos considerar e perceber o reflexo que tem na construção de valores e interferirmos positivamente para oferecer o melhor possível aos nossos alunos.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vídeo-aula 14: Projetos


Projeto está associado à ação, e a ação deve ser consciente diferenciando-nos dos animais irracionais. Para realizarmos uma ação devemos analisar as conseqüências, as relações entre o que planejamos, metas, objetivos, e isso é o projeto. Projeto esse ligado a uma ação que pretendemos realizar, atingir um objetivo, que dependa de nosso esforço, onde corremos riscos durante o processo, e não é possível haver comutação onde outra pessoa realize um projeto por outro alguém, é uma realização pessoal, porém há projetos que são realizados em coletivo, mas esse coletivo deve ser específico, não podendo um grupo distinto realizar o projeto por outro.
Projetos estão ligados a sonhos, utopias, ilusões, esperança, etc., e precisamos pensar o projeto, planejar, avaliar e realizar uma trajetória para atingir o objetivo. Os projetos estão diretamente relacionados aos valores, pois temos metas e nos organizamos para atingirmos as mesmas, sendo preciso alinhar qual meta buscamos, e tal decisão estará ligada aos nossos valores. Há metas que valem mais e há as que valham menos, há as que devemos cultivar, conservar, e também as que devemos combater e transformar. Temos que projetar nos centralizando no que queremos buscar, considerando nossas tradições, culturas, memórias.
Vivencio vários projetos nas escolas em que trabalho que são muito interessantes visto que buscam trabalhar a transversalidade com as temáticas baseadas em problemas atuais, vivências, costumes de nossa região, buscando a interação, o interesse e busca de informações pelos alunos através de pesquisas online, pesquisas de campo, entrevistas, sempre orientados pelos docentes.



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Vídeo-aula 13: Conhecimento em rede

Aula apresentada pelo professor Nilson Machado que trata sobre o assunto de conhecimento em rede. Conhecimento em rede no sentido metafórico, como uma imagem do conhecimento, através de nossas ações em sala de aula, nosso modo de pensar, de planejar as aulas, avaliar, escolher os materiais didáticos, etc., todas estão ações docentes estão associadas à imagem do conhecimento que cada um tem e agimos sobre essa maneira de pensarmos, cada um possui sua imagem de conhecimento específica e age como tal.
O professor nos explica quanto ao método Cartesiano que consiste na fragmentação do todo em partes, algo complexo eu devo dividir em partes até se tornar simples, é uma pesquisa importante que não podemos deixar de considerar, mas o mundo atual está mais interativo, versátil, por isso não devemos continuar seguindo-o, mas devemos nos atentar a idéia de rede, onde o planejamento é baseado em várias informações atuais, pesquisas, modo de pensar atualizados, de acordo com nossa realidade atual.
Os alunos quando chegam à escola já trazem com si uma “rede” de conhecimento, e nós (docentes) devemos aperfeiçoar o que eles já trazem, tirar o que for preciso e acrescentar o necessário, moldando da melhor maneira possível. Essa perspectiva de conhecimento em rede, o que é muito importante é o seu permanente estado de atualização, já que o mesmo propõe uma abordagem ativa de aprendizagem e os temas são ligados entre si, atingindo assim a transdisciplinaridade.
O conhecimento em rede é muito interessante, já que o aluno será capaz de realizar a ligação entre as disciplinas, entre os conteúdos cognitivos adquiridos com o auxílio do docente, até que possa ser capaz de realizá-lo por si só. Agindo com transdisciplinaridade dentro do conhecimento em rede o aluno se torna capaz de estabelecer a ligação necessária entre as disciplinas, colaborando ativamente no auge do seu entendimento complexo dos conteúdos sem que seja necessário utilizar o método Cartesiano que faz-se necessário dividir o complexo em partes para que tente torná-lo simples. O conhecimento em rede, para os dias atuais é extremamente elogiável.


Vídeo-aula 12: Perspectivas atuais da educação em valores


Devemos tentar uma articulação entre a escola e a comunidade, por meio de quatro movimentos que vão entrar no cotidiano das pessoas, que são:
·         Gestão por meio de um Fórum – onde pais, professores, alunos, etc., todos se articulam um dia na escola, para discutir temáticas de ética e cidadania. O Fórum tem um grande foco de forma específica em quatro eixos de atuação: ética, convivência democrática, direitos humanos e inclusão social.
·         Para “fora” da escola – As famílias passam a participar ativamente da elaboração das políticas da escola, voltadas para as temáticas que a família tem participação maior (ética, cidadania, envolvimento e participação, etc.). Articulando a escola e comunidade em prol da educação, de temáticas que sejam significativas do ponto de vista de valores. Devemos levar os alunos para “fora” dos muros da escola, levar os alunos a saírem e pesquisarem sobre os problemas de sua região, os temas que estão sendo trabalhados em classe que há na região, trabalhando então a vida real cotidiana dos educandos.
·         Para “dentro” da escola – Devemos estar atentos aos problemas que ocorrem ao redor da escola e trazer estes problemas para o interior da sala de aula, trabalhando através da interdisciplinaridade em todas as disciplinas de diferentes formas. Trabalharemos os problemas da comunidade, os problemas encontrados, levando-os para dentro do currículo da escola.
·         O protagonismo dos estudantes – onde o professor deixa de ser o detentor de todos os conhecimentos e passa a dar um papel mais ativo aos alunos, colocando-os no centro do processo educativo, oferecendo uma responsabilidade que lhe caiba, como por exemplo: uma rádio comunitária, teatro, gincanas, etc., todas com objetivos ligados aos temas escolares, ligados à ética, aos valores, todas as atividades focando essas temáticas essenciais nos dias atuais, despertando o interesse dos alunos. 
O aluno se sentindo responsável, fazendo algo que ele gosta, será despertado um grande interesse, havendo dedicação e interiorizando no aluno as temáticas que estão sendo trabalhadas.
Na escola onde trabalho é realizado diferentes projetos proporcionando esse protagonismo aos alunos, eles se sentem responsáveis e capazes de realizar diferentes trabalhos, colaborando com a escola, recebendo nota pelas atividades – motivando-os ainda mais e orgulham todos os envolvidos nesse processo com a intensidade do envolvimento dos educandos e surpreendendo cada vez mais com a capacidade de criar quando eles realmente se envolvem.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vídeo-aula 11: Perspectivas atuais das pesquisas em psicologia moral


Para o Profº Ulisses Araújo, “Valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmos”.
Partindo dessa conclusão podemos dizer que tudo aquilo que gostamos é um valor para nós, temos também os contra-valores que surgem de uma projeção negativa sobre objetos, pessoas, relações, etc. Sendo assim percebemos que o sujeito tem papel ativo na sua construção de valores, o sujeito não adere apenas o que a sociedade lhe indica, mas também constrói seus próprios valores, que podem ser morais ou imorais. Também construímos os valores de formas diferenciadas, centrais ou periféricas, os valores centrais são os mais importantes para nós, são os que falam mais alto ao decidir uma situação, já os periféricos entram em ação dependendo da situação em que nos encontramos.
Os valores são ligados aos sentimentos, existindo uma regulação dos valores pelos sentimentos. Os valores se integram dentro do sujeito e se organizam em nosso sistema moral de forma hierárquica, àqueles que são centrais, que são mais importantes serão os priorizados. Além dos valores se integrarem ao sujeito, eles se integram entre si, de maneira a utilizarmos mais de um valor em uma determinada situação, e essa integração indica quais valores serão centrais e quais serão periféricos.
A partir dessas descobertas da psicologia moral, vamos pautar as implicações que elas causam para a Educação em Valores: um primeiro aspecto é o papel ativo do sujeito na construção de valores, onde não podemos ter na escola uma educação moral transmissiva, precisamos levar reflexão e as metodologias ativas de aprendizagem, onde o sujeito se coloca no lugar de construtor de seus próprios conhecimentos; o segundo aspecto é relacionado aos valores serem ou não morais e não seguirem apenas o princípio de justiça. Concluímos que é extremamente necessário trabalharmos com os valores na escola, com o aluno participando ativamente da construção desses valores, atingindo então sua construção identitária e da moralidade.
Faz-se necessário elaborar projetos e sequências didáticas voltadas para a construção de valores pelos alunos em diversas situações, explicitando os sentimentos e valores constituídos nesses trabalhos já que sabemos que os valores são regulados pelos sentimentos e que eles se integram e regulam o sistema moral dos educandos.
O professor deve trabalhar de maneira a clarificar os valores, levar os alunos a refletirem sobre os mesmos, desejando obter uma sociedade melhor, uma vida mais agradável, justa e solidária.


Vídeo-aula 10: Interdisciplinaridade e Transversalidade na Educação


A interdisciplinaridade tem o foco de não mudar os objetos das disciplinas, mas de se ligarem de uma maneira mais forte entre si, como por exemplo, a água, todas as disciplinas podem trabalhar de maneira interligada esse assunto, abordando de diferentes maneiras e ligando um conteúdo ao outro.
A Transversalidade busca atravessar todas as disciplinas, são temas que não cabem em uma disciplina específica, como valores, ética, saúde, meio ambiente, etc., mas que todas as disciplinas podem e devem trabalhar no ambiente escolar.
Os professores precisam abordar os conteúdos de maneira interdisciplinar e transversal, interdisciplinar para que os alunos compreendam o todo de maneira completa oferecendo um estudo claro, eficaz e de qualidade ao aluno e não de maneira fragmentada como ocorre na maioria das vezes, onde o aluno precisa juntar as partes e compreender o todo. De maneira transversal para que os alunos conheçam e compreendam temas que fazem parte dos valores, da cidadania, do mundo, de seu país, cidade e até mesmo de seu bairro que por muitas vezes é deixado de lado, sendo que todas as disciplinas podem trabalhar juntas e desenvolver um excelente trabalho, colaborando com o entendimento de mundo, de cidadania, sem que seu conteúdo específico da disciplina fique de fora, aplicando a interdisciplinaridade, a transversalidade e mantendo o currículo disciplinar, todos simultaneamente.


Vídeo-aula 9: Ciência e Educação


       Ciência na Educação de Base: linguagem, instrumental prático e visão de mundo.           
         Linguagem: para realizarmos uma leitura em nosso dia a dia, implica em uma linguagem cientifica, física, química ou matemática (leitura de um jornal, rótulo de um medicamento ou alimento, etc.). Exemplo: para saber dosar a quantidade de um alimento a ser digerido, é possível ao realizar a leitura de sua embalagem, mas para isso é necessário saber fazer essa leitura e compreender. Sendo assim, uma primeira função da aula de ciências seria promover o domínio dessas linguagens, em nível compatível com a etapa escolar, não como “coisa de cientistas”, mas como instrumental prático para os educandos. 
         A ciência como visão de mundo: é a busca de verdades, busca de provar idéias; não que ela seja o domínio das certezas, mas é o caminho para buscar a conclusão de verdades. Compreender as tecnologias, compreender o sistema solar, nossa galáxia, etc., são visões de mundo que a ciência nos privilegia.
É necessário que na escola trabalhemos com a ciência de maneira a desenvolver nos educandos essa linguagem de compreensão de diferentes leituras (dentro do nível escolar); que ela corresponda a um instrumental prático, a capacidade de fazer o melhor com a ciência e também a uma visão de mundo em diálogos e participação de projetos.


Vídeo-Aula 8: A construção psicológica dos valores


              Segundo o professor Ulisses Araújo, após estudo baseado em Piaget conclui que “Os valores referem-se a trocas afetivas, que o sujeito realiza com o exterior. Surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmos”. Identificou que os valores têm haver com a questão afetiva do ser humano, não apenas cognitiva. Valores são atrelados aquilo que eu gosto, não tem como alguém me mandar gostar de algo, o gostar tem haver com o sujeito, com si mesmo.
            Projetamos sentimentos positivos ou negativos sobre alguém, sobre relações, sobre objetos e também sobre si mesmo.
            Cada sujeito tem seu “posicionamento” dos valores na identidade, alguns se importam com dinheiro, com a beleza física, outros com a honestidade, com justiça, etc., cada uma dessas situações é central na identidade de cada um de nós, cada um tem sua característica central em sua identidade. Esses valores não são rígidos, podemos construir valores e mudarmos alguns, ou podemos ser, por exemplo, honestos com algumas pessoas e desonestos com outras, isso pode ser periférico, um valor pode mudar em qualquer momento de nossa vida.
            Na escola, por exemplo, do ponto de vista psicológico, uma criança que é filha de drogados, de ladrões, não significa que ela também será uma drogada ou ladra. Muitos falam que “filho de peixe, peixinho é”, mas nem sempre funciona assim, a criança pode desenvolver valores diferentes daqueles que os pais possuem.
            Precisamos trabalhar valores visando desenvolvermos uma sociedade melhor, valores que sejam essenciais, para que sejam centrais na identidade das crianças, valores que sejam alvos positivos para as crianças.
Ao trabalharmos projetos na escola, devemos desenvolver valores que levem as crianças a gostar de se envolver nos projetos da escola, que participem e colaborem, que compreendam o objetivo do projeto e internalize dentro de si, moldando positivamente aos poucos sua identidade central, aperfeiçoando ou desenvolvendo novos valores positivos.

Vídeo-Aula 7: Educação e Ética

A primeira sociabilidade que o ser humano se depara é com a família. A escola é uma transição entre a família e a vida social. A ética na educação escolar envolve os professores, alunos, funcionários, etc. Há uma interação entre - Professores/Alunos - Alunos/Alunos – Professores e alunos com os funcionários etc. Para formar cidadãos, a escola prepara o estudante para a vida pública, obtendo o aumento de sua sociabilidade.
Deparamos-nos com alguns conflitos ao formar cidadãos, como por exemplo: como permito a liberdade em sala de aula mantendo a autoridade? Já que o educando é regido por regras exteriores, e essas regras aos poucos é interiorizada no mesmo e então ele passa a respeitá-las, chegando na fase da autonomia, mas esse processo é delicado de pode ser demorado.
É preciso que o aluno desenvolva sua autonomia, reconhecendo seus direitos e deveres.
Na antiguidade a ética e a moral seriam sinônimos, a ética, do latim “ethos”, os gregos usavam para falar sobre os costumes e a moral, do latim “mores”, é a palavra que os romanos usavam para falar sobre os costumes. Nos dias atuais usamos os dois termos para situações diferentes, onde a palavra ética supõe um comportamento escolhido, uma adesão voluntária a um conjunto de regras de ação; a moral são as formas recomendadas para agir socialmente, externas a opção individual. Em ambos os casos falamos sobre a necessidade de trabalhar o lugar do outro, de se colocar no lugar do outro, e o outro sempre é diferente, no caso da educação “o outro” é o nosso aluno, o colega, etc., aquele que não somos nós e devemos verificar a possibilidade de termos uma vida do bem e uma vida digna.
Na escola devemos nos preocupar em lidar com o tema da igualdade para lidar com o coletivo de nossos alunos, que merecem ser tratados como iguais, de maneira equitativa e ao mesmo tempo devemos respeitar as diferenças.
Qual ação devo realizar que seja ética? Uma ação ética, correta, é aquela que deve visar a felicidade de todos, o acordo com determinadas regras que possam ser justificáveis perante a coletividade. Do ponto de vista pedagógico, o professor não conseguirá trabalhar a ética com os alunos se os estudantes não entenderem com clareza quais são as regras do professor, como por exemplo, os combinados que são feitos em sala, é muito importante, pois os alunos sentem-se participativos. Na escola existe um currículo oculto, que tem haver com a formação de atitudes, que por muitas vezes impedem os professores e os alunos quando transformam em apenas regras arbitrárias em que os alunos são obrigados a seguir, o que queremos é a adesão dos alunos às regras, internalizando-as dentro de si e respeitando-as por compreenderem a importância de segui-las.
Devemos estar atentos também com os nossos comportamentos, com nossa reação àquele aluno falante, ou com o qual não se interessa, etc., por muitas vezes temos dificuldades em lidar com esses alunos, a relação de empatia não é uma relação óbvia, devemos tomar cuidado com os juízos cristalizados, com as falsas generalizações. É necessário nesse aspecto pensarmos nessa atitude de tolerância, só assim poderemos estabelecer uma relação de produção de uma cultura escola que venha a ser progressista, fraterna, que correspondam à ética ligada a justiça e ao cuidado.
Por muitas vezes presenciamos falta de ética em nosso dia a dia, e nessa aula pudemos confirmar a importância desse cuidado, do aluno respeitar as regras interiorizando-as dentro de si, que os alunos sintam que fazem parte da aula percebendo o respeito mútuo e não unilateral. Os professores devem estar atentos as falsas generalizações – que ocorrem com grande freqüência – exemplo: Aquele aluno não irá aprender, não adianta, ele não consegue. É uma atitude errônea, pois ao agirmos assim nós acabamos por não mais nos responsabilizar pelo não aprendizado daquele aluno, e não devemos agir assim, devemos buscar meios para que o aluno, dentro de seu limite, atinja seu ideal, não podemos deixar de nos responsabilizar por ele achando que ele não consegue, não é capaz.







sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vídeo-aula 6 : Temas Transversais em Educação


Quais temas transversais trabalhar em educação?

Segundo a Legislação Brasileira, os temas transversais sugeridos são:

·           Orientação sexual
·           Ética
·           Pluralidade Cultural
·           Saúde
·           Meio Ambiente
·           Trabalho
·           Consumo

Mas, mesmo com essas sugestões, cada comunidade, cada instituição escolar deve escolher os temas que lhes são mais importantes.
O currículo da escola e a própria escola continuam organizados de maneira tradicional, o objetivo maior da escola é promover o ensino das disciplinas curriculares atuais (matemática, geografia, história, etc.) Quando a escola se propõe a trabalhar temas transversais, ela faz de maneira não interdisciplinar, porque geralmente o que ocorre são projetos que são trabalhados de maneira pontual, exemplo: trabalha-se sobre ética durante uma semana, e depois os professores voltam a trabalhar seus conteúdos específicos sem trabalhar durante as aulas os temas transversais daquele projeto; ou se contrata um professor específico em ética para dar uma palestra sobre esse tema na escola, agindo de maneira fragmentada, precisando de pessoas externas ao ambiente da escola que não fazem parte do cotidiano escolar. As escolas ainda não dão a mesma importância que dão as disciplinas curriculares aos temas transversais, ficando os temas transversais sempre em segundo plano para serem trabalhados.
É necessário que os temas transversais sejam o ponto de partida e o de chegada, sejam a “finalidade” da educação e os conteúdos tradicionais passem a ser o “meio” para se trabalhar os temas transversais, dando um foco maior na formação do sujeito, abordando de maneira mais ampla e acentuada a formação ética e moral do educando.



Vídeo-aula 5: O Conceito de Transversalidade


O Conceito da TRANSVERSALIDADE

Novos sentidos para a educação e a ciência.
A ciência promoveu grandes avanços até a atualidade.

A quem esses grandes avanços da ciência continuam servindo, a que parcela da população? A escola está a serviço de quem?
Para respondermos estas questões, precisamos responder: Quais são os objetivos da educação?

Toda escola que conhecemos tem pelo menos dois objetivos principais: a Instrução e a formação ética e moral (cidadania).
- Formar o cidadão para a ética, para a cidadania; apesar de estar presente no PPP, é muito subliminar, subjetivo; ficando como função da família formar para a cidadania, mas a família devido a correria do dia a dia acabam devolvendo essa “função” para a escola, devido a grande mudança de como a família se organiza. 


É reconhecida a importância de se trabalhar a ética, moral e cidadania, mas os professores se bloqueiam ao precisar inserir esses conteúdos dentro do conteúdo a ser ministrado de sua matéria específica (Exemplo: o professor de matemática se limita a ser professor de matemática, e se bloqueia, reluta em inserir o conteúdo de cidadania em seu conteúdo de matemática).
           
            Conceito de transversalidade na educação:
Transversalidade é aquilo que atravessa, passa os diferentes campos de conhecimento. Temas que atravessem todas as disciplinas, como por exemplo os valores, que não cabe dentro de uma disciplina específica de escola básica e que pode e deve ser trabalhada dentro de qualquer disciplina a ser ministrada.
Um tema para ser considerado transversal, é preciso pensar em temáticas ético-político-socias atreladas à melhoria da sociedade e da humanidade.
Temáticas que mudem a “cara” da escola, o foco nas aulas cotidianas.
Quais temas transversais teriam esse objetivo:
- Voltados para uma educação em valores (tema de ética, por exemplo, porque ele tem essa preocupação com educação e valores).
- Temas que buscam dar respostas aos problemas que a sociedade reconhece como prioritários e preocupantes. Exemplo: Drogas – é um tema em que hoje sabemos que é uma temática extremamente relevante e preocupante. Seria esse um tema transversal por tem uma natureza ético-político-social.
Outra forma seriam temas que buscam conectar a escola à vida das pessoas. Temáticas de saúde, ou vinculadas a sentimentos e afetos também são temáticas que podem ser trabalhadas nas aulas curriculares tradicionais, cruzando um tema que não é disciplinar (ética, saúde, sentimentos) com as disciplinas curriculares de história, matemática, etc.
E por fim, outro que também podemos considerar, são aquelas temáticas que estão abertas à incorporação de novos temas e problemas sociais. Exemplo: o meio ambiente, a questão ambiental seria um de muitos outros temas que poderiam ser trabalhados.
Todos que fazem parte da equipe escolar devem trabalhar com os temas transversais, é uma responsabilidade que cabe a todos que dela participam.