segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vídeo-Aula 7: Educação e Ética

A primeira sociabilidade que o ser humano se depara é com a família. A escola é uma transição entre a família e a vida social. A ética na educação escolar envolve os professores, alunos, funcionários, etc. Há uma interação entre - Professores/Alunos - Alunos/Alunos – Professores e alunos com os funcionários etc. Para formar cidadãos, a escola prepara o estudante para a vida pública, obtendo o aumento de sua sociabilidade.
Deparamos-nos com alguns conflitos ao formar cidadãos, como por exemplo: como permito a liberdade em sala de aula mantendo a autoridade? Já que o educando é regido por regras exteriores, e essas regras aos poucos é interiorizada no mesmo e então ele passa a respeitá-las, chegando na fase da autonomia, mas esse processo é delicado de pode ser demorado.
É preciso que o aluno desenvolva sua autonomia, reconhecendo seus direitos e deveres.
Na antiguidade a ética e a moral seriam sinônimos, a ética, do latim “ethos”, os gregos usavam para falar sobre os costumes e a moral, do latim “mores”, é a palavra que os romanos usavam para falar sobre os costumes. Nos dias atuais usamos os dois termos para situações diferentes, onde a palavra ética supõe um comportamento escolhido, uma adesão voluntária a um conjunto de regras de ação; a moral são as formas recomendadas para agir socialmente, externas a opção individual. Em ambos os casos falamos sobre a necessidade de trabalhar o lugar do outro, de se colocar no lugar do outro, e o outro sempre é diferente, no caso da educação “o outro” é o nosso aluno, o colega, etc., aquele que não somos nós e devemos verificar a possibilidade de termos uma vida do bem e uma vida digna.
Na escola devemos nos preocupar em lidar com o tema da igualdade para lidar com o coletivo de nossos alunos, que merecem ser tratados como iguais, de maneira equitativa e ao mesmo tempo devemos respeitar as diferenças.
Qual ação devo realizar que seja ética? Uma ação ética, correta, é aquela que deve visar a felicidade de todos, o acordo com determinadas regras que possam ser justificáveis perante a coletividade. Do ponto de vista pedagógico, o professor não conseguirá trabalhar a ética com os alunos se os estudantes não entenderem com clareza quais são as regras do professor, como por exemplo, os combinados que são feitos em sala, é muito importante, pois os alunos sentem-se participativos. Na escola existe um currículo oculto, que tem haver com a formação de atitudes, que por muitas vezes impedem os professores e os alunos quando transformam em apenas regras arbitrárias em que os alunos são obrigados a seguir, o que queremos é a adesão dos alunos às regras, internalizando-as dentro de si e respeitando-as por compreenderem a importância de segui-las.
Devemos estar atentos também com os nossos comportamentos, com nossa reação àquele aluno falante, ou com o qual não se interessa, etc., por muitas vezes temos dificuldades em lidar com esses alunos, a relação de empatia não é uma relação óbvia, devemos tomar cuidado com os juízos cristalizados, com as falsas generalizações. É necessário nesse aspecto pensarmos nessa atitude de tolerância, só assim poderemos estabelecer uma relação de produção de uma cultura escola que venha a ser progressista, fraterna, que correspondam à ética ligada a justiça e ao cuidado.
Por muitas vezes presenciamos falta de ética em nosso dia a dia, e nessa aula pudemos confirmar a importância desse cuidado, do aluno respeitar as regras interiorizando-as dentro de si, que os alunos sintam que fazem parte da aula percebendo o respeito mútuo e não unilateral. Os professores devem estar atentos as falsas generalizações – que ocorrem com grande freqüência – exemplo: Aquele aluno não irá aprender, não adianta, ele não consegue. É uma atitude errônea, pois ao agirmos assim nós acabamos por não mais nos responsabilizar pelo não aprendizado daquele aluno, e não devemos agir assim, devemos buscar meios para que o aluno, dentro de seu limite, atinja seu ideal, não podemos deixar de nos responsabilizar por ele achando que ele não consegue, não é capaz.







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