A Complexidade nos processos de inclusão
escolar do aluno portador de necessidades especiais.
Existem várias perspectivas, várias
Instituições, etc., que se entrelaçam entre si, por exemplo, do ponto de vista
dos familiares, do professor, da coordenação e da criança de como atuar com o
jovem/criança com necessidades especiais.
De acordo com Carla Abussamra, mãe de um
jovem com necessidades especiais diz que a educação em algumas escolas não está
de acordo com os objetivos que são necessários. Diz também, que os alunos com
necessidades especiais devem estar com o apoio do professor a todo o momento e
que podem sim se alfabetizar e aprender junto de outros alunos, porém com uma
atenção especial do professor.
A professora Patrícia Moreira, da rede pública
de Ensino trabalhou com um aluno portador de necessidades especiais, e dava uma
maior atenção a ele, pois necessitava mais que os outros alunos, mesmo sendo
mais velho que todos os outros alunos da classe. Diz que as salas devem ser
mais adequadas para os alunos portadores de necessidades especiais e que
deveria haver mais treinamentos/capacitações para atingir o êxito no ensino com
esses alunos. Também diz que devem ser utilizadas estratégias diferentes com
esses alunos, deve haver parcerias com recursos e com a família para que esse
aluno consiga progredir, atingindo o seu limite de aprendizado.
Já a Coordenadora Escolar Cláudia Vazille diz
que muitos professores não estão preparados para esse processo de aprendizado
com pessoas portadoras de necessidades especiais, alerta também que, todos os
profissionais devem aprender a lidar com essas pessoas, sabendo trabalhar com
os meios possíveis.
Existem
muitas maneiras de trabalhar com crianças, jovens e adultos com necessidades
especiais em relação ao ensino. Não se deve apenas “incluir”, sem que a criança
participe das atividades, assim ela se sentirá excluída e realmente estará. A
criança faz parte do Contexto Escolar, está inserida e deve de fato estar
Incluída. È primordial que o professor saiba lidar com essa situação para que a
criança se sinta a vontade e suas especificidades sejam lidadas pelo professor
e pelos colegas como algo que faz parte do dia a dia de todos, como sendo do
cotidiano, sendo “normal” para eles (tanto para o aluno especial, quanto para o
professor e demais alunos).
Será
que a relação do professor/aluno é a mesma quando o aluno possui necessidades
educativas especiais? Estudos mostram que sim, pois o professor se sente
despreparado, e alguns acham que o aluno não será capaz de aprender, alterando
sua maneira de lidar, se relacionar com esse aluno.
O
professor deve respeitar esses alunos e tratar os mesmos como igual os demais,
respeitando suas diferenças e buscando auxiliar/ensinar esse aluno. Auxiliando em
sua interação social, bem como com o aprendizado do conteúdo.
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