A
educação está muito embasada em alguns paradigmas que pressupõe que o
desenvolvimento das crianças se dá de maneira igual, esperando que as crianças
entendam todas da mesma maneira, todas homogêneas. O aluno que não acompanha é
visto como deficitário/deficiente. As diferenças, deficiências e necessidades
especiais sempre existiram, embora na maioria das vezes tenham sido ignoradas.
A criança deve ser respeitada na sua
singularidade, para que de fato alcancemos resultados positivos na educação.
Para amenizar, em alguma medida, as
deficiências sensoriais, devemos utilizar de recursos tecnológicos e
profissionais, como:
·
Braille, para as crianças e jovens cegos;
·
Amplificadores visuais (deficientes visuais);
·
LIBRAS para os surdos;
·
Amplificadores de som (aparelhos auditivos);
·
Cadeiras especiais para o uso computadores no
caso de deficientes físicos.
As crianças que mais chegam a se certificar
ao final do ensino fundamental e médio são aqueles com deficiências sensoriais.
E aqueles com deficiência intelectual? É possível ensinar algo à criança com
deficiência intelectual? Como não é possível prever o futuro, é preciso
investir neste aluno, trabalhar almejando a progressão. Temos que deixar de
pensar num desenvolvimento linear e compreender que o desenvolvimento é
complexo e depende do trabalho do professor.
Não podemos predeterminar qual vai ser o
limite do desenvolvimento do indivíduo/criança. Temos que conhecer o
diagnóstico para poder realizar um planejamento de ensino bem estruturado e após
investir, dedicar-se ao aluno descobrir qual o limite atual. Atual, pois o
aluno irá desenvolver-se mais e alcançará outros limites que antes não era
possível de atingir.
Sendo assim, fica nítido o quanto a escola,
professores e pais são fundamentais no processo ensino/aprendizagem deste
aluno. Deve-se propiciar ambientes, tecnologias e suporte para que as múltiplas
necessidades sejam atendidas visando o desenvolvimento pleno deste aluno,
garantindo de fato uma educação eficaz.
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