O MEC aponta um alto índice de matrículas de
alunos com NEE no ensino regular nos anos de 1998 a 2011 (de 337.326 matrículas
passou para 700.624 matrículas). No entanto, ainda existem muitas crianças
especiais fora da escola, pois não há estrutura para o atendimento destas.
Foi realizada uma pesquisa de 1998 a 2010,
pudemos perceber que na escola especial, temos o registro detalhado da
necessidade especial do aluno. Já nas escolas regulares apresentam dificuldades
em ter um registro de seus alunos. E, quando existe a dificuldade de ter acesso
as informações particulares de cada estudante, torna-se muito difícil traçar um
diagnóstico de situações e obter os recursos necessários, sendo assim a escola
regular não se encontra preparada para a recepção destes alunos.
O diagnóstico deve ser realizado por um
profissional da área da saúde para que a atividade pedagógica seja pertinente a
necessidade peculiar de cada aluno.
A maioria dos alunos com NEE diagnosticados
são do sexo masculino. Será que as meninas estão recebendo múltiplas exclusões?
Por serem mulheres e também deficientes? Ou se a ideia do menino problemático,
transformou-se em "aluno deficiente"?
A educação especial apresenta um tempo de permanência
muito baixo nas escolas regulares. Na maioria das vezes os alunos entram para a
escola regular, porém ficam apenas de um a quatro anos e muitos não chegam nem
a concluir o Ensino Fundamental e muitos que concluem não chegam a cursar o
Ensino Médio.
O professor deve intervir nesse momento,
oferecendo uma educação de boa qualidade a estes alunos, colaborando para sua
inserção na sociedade, assim despertando o interesse e a vontade do aluno de
continuar a estudar, já que estão aprendendo, desenvolvendo. Agora, se por
outro lado, não despertar nada de interessante no aluno, não conseguir aprender
“nada”, o interesse do aluno reduz e acaba por desistir de freqüentar, pois as
dificuldades já são muitas, então o interesse e o progresso devem ser efetivos
e claros para o aluno.
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