Essa
aula é baseada em duas pesquisas que tem por objetivo: Investigar as matrículas
de jovens com necessidades especiais na modalidade EJA nos últimos 10 anos e
também sobre a trajetória escolar de portadores de deficiência.
Foi
realizado um mapeamento de dez anos, de alunos com deficiência na educação de
jovens e adultos (TINÓS, L. M. S.; AMORIM, K. S., 2008) Estudo quantitativo,
que coletaram dados como: Existem alunos com deficiência na EJA? Quem são? De
onde vieram?; A professora ressalta a dificuldade na coleta desses dados.
Já a outra pesquisa é uma tese de doutorado: Os
caminhos de alunos com deficiências à EJA: Conhecendo e compreendendo algumas
trajetórias escolares (TINÓS, L. M. S., 2010). Estudo qualitativo sobre duas
jovens com deficiência que mudaram suas trajetórias até chegarem à EJA.
É importante ressaltar sobre a EJA:
·
A LDB de 96 no artigo 37 constitui a EJA como
modalidade de ensino utilizada na rede pública no Brasil, para propiciar a
educação de jovens e adultos.
·
O parecer CEB n. 11\2000 traz orientações
sobre a organização e a função dessa modalidade de ensino.
Quem
é o aluno da EJA?
·
São sujeitos compostos pela e na diversidade;
·
Geralmente oriundos de uma camada socialmente
mais empobrecida e marginalizada: negros, idosos, trabalhadores rurais e alunos
com Necessidades Educativas Especiais;
·
Dentro da diversidade: há aumento de alunos
com deficiência.
A pesquisa também nos apresenta que cada vez
mais jovens com Necessidades Educativas Especiais fazem parte dessa modalidade
de ensino (EJA). Também aponta que 43% desses alunos têm deficiência mental,
18% têm deficiência auditiva e 51% vêm de escolas especiais.
Através da pesquisa também foi percebido a
dificuldade em identificar a deficiência, 5% estão em escolas especiais e 26%
em escolas municipais não públicas.
De 2004 a 2007 apenas 0,42% dos alunos conseguiram
certificação.
A EJA (Educação de Jovens e Adultos) deve
compartilhar da mesma qualidade de ensino que todos os demais cidadãos possuem.
Esses alunos são jovens e adultos que também possuem sonhos, metas, e muitos se
frustram devido a exclusão escolar que sofrem.
Todos devem ser respeitados e devem receber
uma educação igualitária, para então tornar possível uma sociedade justa.
“Temos de tornar visíveis pessoas
que historicamente não enxergamos, não escutamos, não falamos, não acolhemos e
não acreditamos. Elas são muito mais capazes do que nós achamos.”
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