Primeira
escola fundada no Brasil: Século XIX (1854): Imperial Instituto dos Meninos
Cegos. Em 1891 passou a ser chamado de Instituto Benjamin Constant (IBC)
Em
1857 fundou-se a Imperial Instituto dos Surdos Mudos, que em 1957 passou a ser
chamada de Instituto Nacional de Educação de Surdos.
Ambas
foram fundadas seguindo o modelo europeu, eram residenciais, recebiam meninos
de 7 a 14 anos e tinham como base a formação profissionalizante dessas pessoas.
Já os deficientes mentais
eram tratados em asilos ou manicômios, sendo excluídos da sociedade, excluídos
de contatos com outras pessoas consideradas normais.
·
Vinculada aos serviços de higiene mental e
saúde pública.
·
Educação especial tem relação muito grande
com a área da saúde, e todos os aspectos educacionais determinados pelo olhar
dos profissionais da saúde.
·
Final da década de 50 e inicio de da década
de 60, essa realidade começa se transformar com criação de outros espaços com
necessidades educativas especiais.
·
Com a LDB/1961 – começa haver uma mudança em
como se entender a educação das pessoas com necessidades educativas especiais.
As Escolas Especiais contavam com
profissionais da saúde, atuando como equipe multidisciplinar junto à equipe
pedagógica; Salas de aula: poucas crianças, divididas, em geral, por faixa
etária e nível de desenvolvimento; Programas Curriculares reduzidos; Materiais
Didáticos elaborados especialmente para os alunos; Desenvolvimento dos conteúdos
de forma detalhada, sem buscar incentivar a curiosidade e o raciocínio das
crianças.
Já as Escolas Especiais para Crianças Surdas
cada série escolar era realizada em dois anos; Base da educação: ensino da
fala, tida como a base para a aprendizagem da escrita.
Também há as Classes especiais – Eram espaços
educacionais inseridos nas escolas regulares e que atendem crianças com algum
tipo de dificuldade para acompanhar a classe regular; Era organizada de acordo
com as deficiências, eram matriculados indivíduos de diferentes faixas etárias
e estágios de desenvolvimento, cabendo ao professor administrar essa sala; Educação
Física e Artes: podem ser realizadas no coletivo de aluno; Sala de reforço:
apoio nas diferentes áreas do conhecimento, realizada por professor
especialista.
Instituições Especializadas:
·
Maioria mantida por Associações
·
Profissionais da saúde atuando em parceria
com os da educação
·
Organização similar aos das classes especiais
·
Apesar de ter um trabalho pedagógico, não se
constituem como escolas; os alunos não recebiam certificado e tinham
dificuldade para serem inseridos na rede regular de ensino
Salas
regulares de ensino - Princípios:
·
Devemos conviver com todos;
·
Importância do contato das crianças com
necessidades especiais com aquelas “sem deficiência”;
·
Ambiente não pensado para ela, dando-lhe
condições para a inserção social futura;
·
Materiais didáticos iguais para todos;
·
Alunos:
devem se esforçar para acompanhar as aulas – atitude de enfrentamento de suas
dificuldades igualando-se aos colegas.
No
Século XXI - Política Nacional de Educação na perspectiva de Educação Inclusiva.
Delineada a partir de vários documentos nacionais e internacionais:
·
Ação política, social, cultural e pedagógica;
·
Direito de todos estarem juntos, sem
discriminação;
·
Todos devem estudar, preferencialmente, na
rede regular de ensino;
·
Escolas devem se organizar para o
atendimento, assegurando condições necessárias para uma educação de qualidade
para todos.
Deve
ser garantido:
·
Escolarização em todos os níveis de ensino;
·
Atendimento educacional especializado no
contra-turno escolar;
·
Formação dos professores das salas de aula e
das salas de apoio/recurso/atendimento especializado;
·
Acessibilidade arquitetônica, nos mobiliários
e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação.
Função
do Atendimento Educacional Especializado:
·
Identificar, organizar e elaborar os recursos
pedagógicos considerando as necessidades dos alunos;
·
Não deve substituir a escolarização;
·
Deve complementar e/ou suplementar a formação
dos alunos- autonômia e independência na escola e fora dela.
É necessário que os portadores de
necessidades especiais realmente tenham direito à escolarização em todos os
níveis. Os professores precisam receber formação adequada visando a qualidade
na transmissão de conteúdos. Além de melhorias / criação de acessibilidade às
estruturas físicas facilitando o translado dos alunos e também acessibilidade a
materiais que de fato atenda às necessidades educativas especiais peculiares de
cada um.
Que
não fique somente restrito às leis e diretrizes, mas que de fato seja parte do
cotidiano de todos nós!
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