sábado, 4 de maio de 2013

Vídeo-aula 22: EDH, inclusão e acessibilidade


            Nessa aula é tratado o assunto da EDH, inclusão e acessibilidade, ministrada pela professora Sinara Zardo.
            Educação em direitos humanos contempla os alunos da educação especial. Educação em direitos humanos visa a formação de sujeitos de direitos.

Inclusão e acessibilidade


            A inclusão é um movimento amplo que trata do direito a educação e um movimento que respeita as diferenças humanas. Antigamente essas crianças especiais eram excluídas, muitas vezes até mortas ao nascerem. Depois da idade média, passa-se a aceitar a criança com deficiência, porém, a deficiência é atrelada ao pecado, olhavam a essas crianças com piedade. Na modernidade, passou-se a medicar as pessoas deficientes e a investigar a origem dessas deficiências.
            Já na contemporaneidade, com os direitos humanos, começamos a pensar na integração dessas pessoas especiais na sociedade, inicia o processo de acessibilidade que é muito importante para que a inclusão de fato aconteça.
            Há dois paradigmas relacionados à inclusão:
1º - Primeiramente pensou-se que a criança deveria se adequar a escola
2º - Diz que a escola que deve receber e se adequar a essas crianças especiais.
            A Declaração universal dos Direitos Humanos é clara, diz que todos têm direitos, então mesmo as que possuem necessidades especiais possuem direitos iguais.
            A LDB 9394/96 traz um capítulo específico para a educação especial, na qual diz que essas crianças têm direito a um currículo adaptado, a escolarização e ao atendimento educacional especializado.
            A política de 1994 inicia o debate da educação inclusiva, numa perspectiva integradora desses alunos com deficiência.
Posteriormente podemos destacar como referência a resolução nº 2 de 2001 que trata das diretrizes nacionais da educação especial na educação básica, que traz uma orientação inovadora no sentido que possibilita ou ampara a inclusão dos alunos de educação especial no sistema de ensino nas escolas comuns. Essa é a primeira resolução que começa a trabalhar a perspectiva da educação inclusiva desses alunos da educação especial.  
            Em 2008 é publicada pelo Ministério da Educação a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.
           
           

           
A deficiência não pode ser trabalhada nem como uma excepcionalidade, nem como uma limitação, ela é na verdade uma condição humana, uma diferença que deve ser respeitada.
Hoje se trabalha na perspectiva de um modelo social de deficiência que trata a deficiência como uma condição humana nesse sentido quando falamos da EDH, falamos também da construção de uma sociedade que garanta as condições de participação desses sujeitos que possuem necessidades específicas.
A educação especial precisa acompanhar a os alunos especiais ao longo de toda a sua trajetória escolar, desde à educação infantil ao ensino médio.
A educação especial deve atuar na promoção da acessibilidade, que remete várias dimensões: acessibilidade arquitetônica, acessibilidade na comunicação, a pedagógica e nas tecnologias da informação e comunicação.
A política da inclusão não se trata de apenas de realizar a matrícula, mas sim do direito da efetiva participação com seu direito garantido, com dignidade no contexto do sistema de ensino.
É importante o atendimento educacional especializado, pois o aluno terá condições de acessibilidade para a sua necessidade específica.  







  


                                       

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