quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia


A professora Sonia Castellar nos informa sobre Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia.
“Devemos fazer da cidade um objeto de educação geográfica superando a superficialidade conceitual e estabelecendo uma relação mais eficaz entre o saber formal e o informal”.
Para pensarmos cidade temos que relacioná-la com a escala de análise. A diferenciação da organização do território com limites em função de seu tamanho, como a população, cidades, países, regiões, da escala de significado, que estabelece o nível de interpretação. Ao pensar no local devo pensar qual comunidade é essa, que elementos do cotidiano estão presentes na escola, como posso transformá-la num currículo, num projeto mais integrado, que vá além dos muros da escola, pensando inclusive que possamos a partir do estudo da comunidade em questão, comparar com outros locais, outras escolas e compreender a diversidade cultural, onde poderemos trabalhar a diversidade cultural, a relação com o aluno, as raízes históricas, referência cultural, etc.
As aulas devem superar os limites dos muros da escola, deve-se considerar outros ambiente aquém da sala, saindo da condição de sala de aula e captar outros ambientes diversos, como museu, teatro, feira livre, etc. Ampliando os conhecimentos adquiridos pelos alunos e também abrindo as ideia dos professores. O professor irá orientar os alunos quanto às ligações entre o conteúdo ministrado em sala com o que está sendo vistos fora da mesma, facilitando a compreensão, articulando os saberes vivenciados. “Os alunos descobrem que a cidade é mais do que uma decodificação das informações que ela revela na sua aparência, mas pode-se descobrir a sua estrutura, sua gênese e sua função”.
A temática urbana:
·        Enfoque morfológico: Se no estudo a ênfase for descrição das formas construtivas e visíveis, por exemplo: classificação dos bairros; tipo de edificação; rede de circulação; tipo de estabelecimentos; rede social (escola, hospitais, postos de saúde).
·        Enfoque histórico: O ensino se organiza a partir dos relatos da biografia da cidade e da vida de seus habitantes, por exemplo: história de vida; mudanças e permanências; tempo.
·        Enfoque ambiental: Quando a problemática for o meio ambiente: análise do meio físico e os impactos das construções; o cidadão como protagonista – será o ensino centrado no conhecimento e exercício dos direitos do cidadão.
Finalidade do estudo da cidade:
·        Como vivem as pessoas;
·        Como funcionam as cidades;
·        As redes de circulação;
·        Qualidade de vida;
·        Elaboração do plano diretor;
·        Análise Ambiental.
Discutindo estes elementos dentro do currículo da escola e indo aos espaços não formais de aprendizagens, trazendo elementos desses espaços não formais para ajudar a compreender toda a lógica de organização que interfere no cotidiano das pessoas. Podendo redimensionar o papel da escola em relação ao processo de ensino-aprendizagem, a função de um projeto educativo que vai para além de um projeto entre áreas, que é um projeto integrado curricular e que qualifica o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.




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