A professora Sonia Castellar nos informa
sobre Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia.
“Devemos
fazer da cidade um objeto de educação geográfica superando a superficialidade
conceitual e estabelecendo uma relação mais eficaz entre o saber formal e o
informal”.
Para pensarmos cidade temos que relacioná-la
com a escala de análise. A diferenciação da organização do território com limites
em função de seu tamanho, como a população, cidades, países, regiões, da escala
de significado, que estabelece o nível de interpretação. Ao pensar no local
devo pensar qual comunidade é essa, que elementos do cotidiano estão presentes
na escola, como posso transformá-la num currículo, num projeto mais integrado,
que vá além dos muros da escola, pensando inclusive que possamos a partir do estudo
da comunidade em questão, comparar com outros locais, outras escolas e
compreender a diversidade cultural, onde poderemos trabalhar a diversidade
cultural, a relação com o aluno, as raízes históricas, referência cultural,
etc.
As aulas devem superar os limites dos muros
da escola, deve-se considerar outros ambiente aquém da sala, saindo da condição
de sala de aula e captar outros ambientes diversos, como museu, teatro, feira
livre, etc. Ampliando os conhecimentos adquiridos pelos alunos e também abrindo
as ideia dos professores. O professor irá orientar os alunos quanto às ligações
entre o conteúdo ministrado em sala com o que está sendo vistos fora da mesma,
facilitando a compreensão, articulando os saberes vivenciados. “Os alunos
descobrem que a cidade é mais do que uma decodificação das informações que ela
revela na sua aparência, mas pode-se descobrir a sua estrutura, sua gênese e
sua função”.
A temática urbana:
·
Enfoque morfológico: Se no estudo a ênfase
for descrição das formas construtivas e visíveis, por exemplo: classificação
dos bairros; tipo de edificação; rede de circulação; tipo de estabelecimentos;
rede social (escola, hospitais, postos de saúde).
·
Enfoque histórico: O ensino se organiza a
partir dos relatos da biografia da cidade e da vida de seus habitantes, por
exemplo: história de vida; mudanças e permanências; tempo.
·
Enfoque ambiental: Quando a problemática for
o meio ambiente: análise do meio físico e os impactos das construções; o
cidadão como protagonista – será o ensino centrado no conhecimento e exercício
dos direitos do cidadão.
Finalidade
do estudo da cidade:
·
Como vivem as pessoas;
·
Como funcionam as cidades;
·
As redes de circulação;
·
Qualidade de vida;
·
Elaboração do plano diretor;
·
Análise Ambiental.
Discutindo estes elementos dentro do
currículo da escola e indo aos espaços não formais de aprendizagens, trazendo elementos
desses espaços não formais para ajudar a compreender toda a lógica de
organização que interfere no cotidiano das pessoas. Podendo redimensionar o
papel da escola em relação ao processo de ensino-aprendizagem, a função de um
projeto educativo que vai para além de um projeto entre áreas, que é um projeto
integrado curricular e que qualifica o processo de ensino-aprendizagem dos
alunos.
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