quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


O TDAH(Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno  comportamental e neurobiológico de causas genéticas e ambientais, aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida.
Para ser TDAH precisa haver uma tríade que composta de: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Possuem dificuldades sociais, de atenção, etc. Desatenção: tem dificuldade de prestar atenção em detalhes, parece não escutar quando falam com ele, é facilmente distraído com estímulos alheios, tem dificuldade de organização, comete erros por descuido, não segue instruções, não termina suas tarefas, perde coisas importantes. Hiperatividade: não consegue envolver-se em atividades silenciosas, está sempre a “mil por hora”, agita mãos e pés ou se remexe na cadeira, tem dificuldade para permanecer sentado, corre exageradamente e fala demais. Impulsividade: Dá respostas precipitadas a perguntas não terminadas, tem dificuldade em aguardar sua vez, interrompe ou se intromete em conversas alheias.
Acomete 5 a 13% das crianças na idade escolar, pode persistir na fase adulta na metade dos casos e é mais comum em meninos.
Quais são os tipos que temos? Existe o TDAH predominantemente desatento, o TDAH predominantemente hiperativo-impulsivo e o TDAH combinado da tríade.
O TDAH predominantemente desatento é mais comum em meninas, ocorre uma alta taxa de prejuízo acadêmico, são crianças desorganizadas, esquecidas, distraídas, não copiam as tarefas, “vivem no mundo da lua”, tem um nível baixo de habilidade social.
O TDAH predominantemente hiperativo-impulsivo são crianças mais agressivas, tem alta taxa de rejeição dos colegas, sofrem de impopularidade, são inquietas e impulsivas.
Já o tipo combinado que é realmente o TDAH com a 3 características, a criança possui um prejuízo global muito grande, são rejeitadas pelos colegas, agem sem pensar, são inadequadas socialmente e falham em fazer planos e prever situações.
Muitas vezes o comportamento da criança passa desapercebido pelos pais e os professores devem estar atentos, não para diagnosticar, mas alertar quanto aos sintomas.
Os sintomas mais evidentes são: alteração nas habilidades lingüísticas, falta de noção de espaço, dificuldade em reconhecer símbolos gráficos, dificuldades em ficar sentada e prestar atenção, pouca coordenação motora – “desajeitadas”, têm tendência de estar sempre em movimento e dificuldades em terminar as tarefas.
O diagnóstico é realizado pelo médico, através de uma avaliação com a criança, os pais e a escola.
A causa do TDAH não é específica, é uma interação entre fatores genéticos, psíquico-sociais e biológicos.
 As conseqüências para a criança são: baixo rendimento escolar, tristeza, baixa auto-estima, dificuldades de relacionamento sociais, pode acontecer uso de drogas e bebida alcoólica, se tornam adultos inseguros.
O tratamento é individual de acordo com a causa, deve ser avaliado todo o contexto. Pode ser com medicações, terapia e é necessário o envolvimento da família e da escola.
 O professor pode intervir orientando, ajudando a criança e a família. Devemos desfazer rótulos prévios e sim melhorar a auto-estima da criança, fazendo com que ela se sinta querida, é necessário haver um calendário para que a criança consiga visualizar o calendário e saber quais serão suas atividades futuras. O professor deve elogiar, reconhecer o que a criança fizer de legal, para que ela se sinta inserida na sala de aula.



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