Sociólogo Edgar Morin –
Pensamento simplificador.
3 princípios que fundamentam o pensamento
simplificador:
1º Disjunção - Separação entre os diversos tipos de
conhecimento. Criação das disciplinas.
Separação do todo em pequenas partes.
2º Redução do complexo ao simples. Analisa-se a
parte como se fosse o todo. Vemos uma parte e reduzimos ao todo. Exemplo: um
aluno está indisciplinado e é falado: Este aluno está indisciplinado, pois seus
pais estão se separando. Estamos reduzindo o TODO (a indisciplina) em uma parte
(a separação dos pais).
3º Abstração – gerou a Matematização e a
formalização da ciência. Avanços que
beneficiam a ciência, a construção do conhecimento (Exemplo: podemos visitar
uma cidade pela internet sem estarmos presentes nesta cidade).
Não podemos pegar
apenas uma parte do todo e considerar como se ela fosse o TODO. Por muitas
vezes pegamos uma parte de um problema e queremos resolvê-lo por completo, mas
como se não o conhecemos por inteiro?
Exemplo: Queremos resgatar os valores na escola,
mas não buscamos compreender o problema como um todo, o que houve para que os
valores se perdessem?Onde foi o erro? Focamos apenas em uma parte de um todo
que gerou o problema, que no caso é a perda dos valores. Sem nos preocupar em
conhecer todas as partes do problema por completo, não há como solucionar a
situação. É necessário buscarmos um amplo conhecimento sobre o assunto
detectando os principais motivos que levaram a perda dos valores e então trabalharmos
para atingir o objetivo que é o resgate dos valores, solucionando então o TODO
do problema, e não apenas uma parte ou até mesmo agindo de maneira ineficaz.
Da mesma maneira
acontece com a interdisciplinaridade, se as disciplinas não se dialogam, não se
conectam uma com as outras, de que maneira o aluno poderá compreender o todo,
sendo que ele conhece apenas a parte individual do todo, sem que as disciplinas
estejam ligadas entre si não há uma conexão clara e objetiva suficiente para
que o aluno compreenda o todo por completo, ficando a mercê do aluno ser capaz
de compreender a sintonia das disciplinas e ligar as partes montando então o
TODO - trabalho esse complexo para o aluno sozinho -. Por este motivo faz-se
necessário que os profissionais dialoguem entre si, unindo as partes para atingir
de maneira eficaz o TODO.
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