quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vídeo-aula 26: Uh-Batuk-Erê Uma ação de comunidade


O professor Edson nos traz uma experiência realizada em uma escola através de um projeto que foi criado após ser percebido que os alunos tinham dificuldade em dar opiniões, de se colocar na relação ensino aprendizagem, e foi possível perceber que os alunos tinham uma baixa auto-estima, e até mesmo uma distorção de identidade que gerava certo preconceito na sala de aula, etc.
Vários professores se reuniram e também alguns alunos para tentar solucionar a situação citada anteriormente. Perceberam que deveriam trabalhar as diversas etnias encontradas no povo brasileiro.
Criaram então o projeto: Uh-Batuk-Erê. Dentro desse projeto colocaram 5 frentes como essências que são: encontros de formação, oficinas (percussão, dança, capoeira, artesanato,etc.), fóruns (carta esmeralda), trilhas culturais e de observação e o protagonismo.
A partir dos encontros de formação os alunos passaram a ter idéias, lendo textos, livros etc., assim conseguiam opinar melhor em relação a diferentes temas.
Com as oficinas eles produzem e expressão de ideias e sentimentos.
Os Fóruns passaram a ter participação dos pais e da comunidade, trazendo cada vez mais situações reais que a comunidade estava vivenciando (falta de saneamento básico, violência, etc.) Criaram uma carta, chamada carta esmeralda, que seria entregue aos órgãos competentes para tomarem alguma medida para solucionar o problema da comunidade.
As trilhas culturais são para que os alunos vivenciassem as regiões culturais da cidade e comparassem com sua região o que poderia ter de cultural para a sociedade local e solicitar o possível aos órgãos competentes. As trilhas de observação são para os alunos observar e documentar o que falta de infra-estrutura na região local e encaminhar aos órgãos competentes solicitando as melhorias necessárias.
As apresentações são dividas em internas e externas. As internas é dentro da escola entre eles, e as externas são para levar a experiência vivida nessa escola, nessa comunidade e levar para outras comunidades perceberem o quão é possível melhorias das situações vividas.
E também temos o protagonismo, onde o aluno participa ativamente de todas as oficinas e decisões. Eles têm as ideias, eles participam das oficinas, eles que documentam as melhorias necessárias, etc. Assim os alunos passaram a ter papel ativo na sociedade, havendo um importante diálogo entre a ação e o sentimento. Os alunos perceberam que as mudanças dependem também deles, do esforço da comunidade, melhorando muito o preconceito que era vivenciado e passaram a ocupar o tempo e a mente com bons sentimentos, afastando os jovens da violência, das drogas, etc.
O projeto ganhou muitos prêmios, já que realmente é uma ação importante para uma comunidade, colaborando com o papel ativo dos alunos na sociedade e também reforçando os direitos humanos.


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