quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vídeo-aula 19: Violência nas escolas


A professora Lilia Freire do departamento de pediatria nos traz informações sobre a violência nas escolas.
A fase da adolescência é um momento de muita vulnerabilidade e risco, ocorrem muitas mudanças físicas, biológicas, cognitivas, emocionais e se decide padrões de comportamento. Suas possíveis trajetórias estão intimamente relacionadas com as vivências e aprendizados ocorridos na infância.
Os problemas psicológicos e comportamentais podem ocorrer dentro de 3 tipos: abuso de substâncias, problemas de internalização – manifestado por meio de pertubações emocionais e cognitivas como depressão e ansiedade, problemas de externalização – manifestado por meio de problemas comportamentais ou de atuação sendo o problema mais comum o comportamento delinquente.
Quando falamos em desvio de conduta nos referimos ao transtorno caracterizado por um padrão de comportamento anti-social repetitivo e persistente em crianças e adolescentes; às vezes classificado como psico-social, às vezes como psicopatológico; inclui desobediências, birras, brigas, destrutibilidade, mentira e roubo. É o problema mental mais comum na infância e na adolescência: 7% em meninos e 3% em meninas.
A agressão física na infância é um problema de saúde pública, crianças agressivas são de grandes riscos de se tornarem adolescentes e adultos violentos. A agressão física é um precursor de problemas mentais na vitima e no agressor (abuso de álcool e drogas, acidentes, crimes violentos, tentativa de suicídio, relações abusivas, paternidade negligente e abusiva).
Nossa estatística brasileira de infratores na infância que são privados de liberdade cresceu muito nos últimos 10 anos, principalmente no Nordeste e Norte.
Alguns fatores de risco para as crianças se tornarem violentos, infratores são: famílias disfuncionais, doenças mentais nos pais, pobreza, fracasso escolar, desemprego, pobres redes de apoio e de relacionamentos, perda de pessoas significativas da família por meio violentos, etc.
Os meninos são mais propensos a se envolver com violência e delinquência e as meninas adolescentes são tão propensas quanto os meninos a bater em membros da família.
Nós professores devemos estar atentos com comportamentos inadequados, às vezes a criança pode estar querendo chamar a atenção para seu problema, devemos buscar interagir com a criança/adolescente e descobrir o que está havendo e tentar ajudar o aluno de alguma maneira, mesmo que com uma conversa, dando apoio etc.


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